O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado estiveram em Cuiabá, hoje, e anunciaram a criação do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), com R$ 1,4 bilhão e aplicação adicional de R$ 1,5 bilhão junto ao Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que com este montante chegou ao valor de investimento em R$7 bilhões.
Durante a segunda reunião do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel), o ministro anunciou que o FDCO está em vias de concretização, sendo que a presidente Dilma, deve baixar o decreto em agosto. “Agosto será o mês do Centro-Oeste, mas só falta o decreto, já que foram alocados R$ 1,4 bi para inaugurar o fundo, para que a região possa se equiparar aos investimentos transferidos para Nordeste e Amazônia”, ressaltou.
Conforme o ministro, os valores do FDCO serão aplicados através do Banco do Brasil na prospecção de projetos, principalmente, nas áreas de logística e infraestrutura. “Os recursos devem ser liberados ainda neste ano”, garantiu o ministro.
Já sobre os recursos do FCO, o ministro relata que falta apenas uma reunião com o Conselho Monetário para que o Tesouro Nacional possa oferecer os recursos que irão garantir a equalização, sendo que haverá ampliação de R$ 1,5 bi nos recursos do FCO.
O ministro ressaltou que recursos devem diminuir as disparidades entre municípios e a média nacional, e classificou a região Centro-Oeste como “a locomotiva do desenvolvimento nacional”.
“O objetivo é reconhecer que os fundos constitucionais e regionais não são suficientes para promover a equiparação federativa, e por isto, trabalhamos pela repactuação das metas, tanto dos investimentos públicos quanto privados, ressaltando que a média de crescimento do Mato Grosso é maior do que a do Brasil”, assinalou.
Para o ministro, as receitas públicas são insuficientes para acompanhar o ritmo de crescimento do Estado, e considerou a necessidade de participação efetiva do governo federal, para alcançar os indicadores que reduzam as diferenças.
Na oportunidade, governador Silval Barbosa acrescentou que o Estado quer ter as mesmas condições para concorrer com os demais Estados. “Queremos ter condições de concorrer com os demais Estados, e o governo federal deve investir naqueles que alavancam a economia brasileira”, considerou.