O Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado – GAECO- tem uma prova forte contra o presidente da câmara da capital, João Emanuel (PSD), com uma mulher combinando suposto esquema em uma licitação comprar materiais gráficos, no valor de R$ 1 milhão, e diz que dividiria com alguns vereadores. No trecho parcial da gravação divulgada não são mencionados supostos nomes de parlamentares que receberiam dinheiro obtido com o desvio.
A conversa gravada seria com a dona da gráfica e de 2 terrenos cuja documentação foi fraudada e cujas escrituras teriam sido dadas como garantias de um empréstimo de R$ 500 mil de um agiota. Emanuel propõe uma licitação fraudulenta. Os promotores de Justiça receberam uma cópia do vídeo, anonimamente, informa A Gazeta. “Dias antes, o inquilino dela recebeu a visita do empresário Caio Freitas, que teria emprestado ao vereador aproximadamente R$ 500 mil, e recebido as escrituras falsificadas como garantia. Ao não receber o dinheiro, como combinado, ele foi executar a dívida e descobriu que existia uma outra pessoa dona do terreno”.
O coordenador do Gaeco, Marcos Aurélio de Castro, diz que todo o material obtido foi chancelado pelo Poder Judiciário. Fizemos tudo dentro da legalidade”.
No começo da gravação, o presidente declara que a câmara diz que “nosso orçamento temos que achar as coisas para fazer porque não tem como gastar”. Em seguida, a mulher diz que “manda pra nós, tamo precisando” e todos soltam gargalhadas.
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Esta manhã, vereadores vão depor no Ministério Público, em Cuiabá, sobre as invesitgações da Operação Aprendiz.