Os vereadores acabam de cassar, por 16 votos a 2 e uma abstenção, o mandato do vereador Ralf Leite (PRTB), por quebra de decoro parlamentar, no caso em que foi flagrado, pela polícia, com um travesti em suposta relação sexual, dentro de seu carro, há cerca de 4 meses. A sessão, que durou mais de 5 horas, foi tensa e polêmica pela votação ter sido aberta. Além do próprio Ralf, o ex-presidente Lutero Ponce votou pela absolvição. Julio Pinheiro se absteve. Os 16 que cassaram Ralf são: Toninho de souza, Roosivelt Coleho, Lueci Ramos, Pastor Washington, Paulo Borges, Domingos Savio, Ivan Evangelista, professor Néviton, Everton Pop, Chico 2000, Adevanir Cabral, Antonio Fernandes e Deucimar Silva.
Antes da sessão continuar, houve protestos de popualres e alguns ex-candidatos a vereador em frente a câmara. Além da cassação, Ralf ainda responderá ação na justiça. O segundo processo é recente. Ele teria dado um soco no olho de sua ex-namorada, a acadêmica Cristina Gentil, e a Polícia Civil resolveu indiciá-lo por tentativa de homicídio. Ralf é o primeiro vereador na capital cassado na atual legislatura. Se não reveter a decisão na Justiça, seu mandato durou apenas 7 meses. O suplente Totó Cesar (PRTB) ficará com sua vaga. O advogado de Ralf deve recorrer para tentar anular a decisão.
Ainda durante a sessão, foi formada a comissão que vai investigar acusações de desvio de recursos e fraudes em licitações na gestão do ex-presidente Lutero Ponce. Foram escolhidos Francisco Vuolo (PR) para a presidência, Lúdio Cabral (PT) para a relatoria e Lueci Ramos para membro efetivo. Vuolo e Lueci são aliados de Lutero. A polícia denunciou o ex-presidente e empresários por desvios de R$ 7,4 milhões dos cofres do legislativo
(Atualizada às 15:07h)