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Cuiabá: candidados evitam despesas no início da campanha

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Apesar de permitida a propaganda eleitoral desde ontem, candidatos a prefeito e vereador por Cuiabá praticamente ainda não colocaram o bloco nas ruas. Nem mesmo a internet, uma das tendências para a campanha, foi explorada pelos concorrentes. Já os cabos eleitorais só devem ocupar as vias públicas no fim do mês.

De todos os tipos de propaganda, a internet deve começar a ser usada a partir de hoje, já que a maioria das coordenações de campanha dedicou ontem à discussão do conteúdo das peças. As caminhadas também serão outra opção mais requisitada nessa fase. Guilherme Maluf (PSDB) foi o primeiro a pedir voto pessoalmente aos eleitores. Almoçou na Feira do Porto, visitou o Cuiabá Vest e igrejas da Capital. Mauro Mendes (PSB) será o segundo. Caminhará também na Feira do Porto, a partir das 6h30 de hoje. Depois segue em comitiva para várias policlínicas acompanhado por correligionários, como o senador Pedro Taques (PDT). Os outros não divulgaram agenda, mas se concentraram nas reuniões com assessores.

A internet e as caminhadas serão as primeiras modalidades de campanha porque isso não representa gastos imediatos. Além do mais, os concorrentes ainda não tem comitês financeiros, CNPJ e contas de campanha. "Estamos aguardando também os recibos eleitorais que serão enviados pela direção nacional do partido. Até lá, fica difícil contrair despesas", afirma o candidato a prefeito pelo Psol, procurador Mauro César Lara de Barros.

De todos os 6 candidatos a prefeito, apenas Carlos Brito (PSD) ainda não tem perfil em redes sociais. Apesar disso, Mauro Mendes, Maluf, o procurador Mauro, Lúdio Cabral (PT) e Adolfo Grassi (PPL) não usaram ontem twitter ou facebook. As últimas postagens deles são de eleições passadas, o que demonstra o desinteresse eleitoral nos meios de comunicação.

A contratação de cabos eleitorais deve ser a última forma de campanha contratada. Os concorrentes sinalizam em ocupar as vias públicas somente a partir do dia 15. Maluf, no entanto, promete propor ao Ministério Público e os adversários que sejam limitadas contratações, como ocorreu em Rondonópolis, onde os candidatos concordaram no máximo de 1 mil pessoas por campanha.

Desde ontem também são permitidas outras formas de propaganda, como uso de faixas, carro-de-som, entre outros, o que não foi visto pela população. O programa eleitoral de TV e rádio, outra despesa das mais cara, só vai ao ar a partir de 21 de agosto. "As regras criadas pela Justiça servem para evitar abusos e proibir que os políticos confundam o público e o particular", afirma Vilson Nery, advogado e coordenador jurídico do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

Qualquer descumprimento pode implicar em multa que varia de R$ 5 mil a R$ 30 mil. Ontem, o TRE não recebeu nenhuma denúncia de propaganda irregular.

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