PUBLICIDADE

CPI das Obras da Copa convoca ex-secretário e ex-assessor de governo

PUBLICIDADE

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, na Assembleia Legislativa, realizaram reunião, hoje, e aprovaram dois requerimentos convocando o ex-assessor especial do governo, Rowles Magalhães, e do ex-secretário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães. O primeiro ficou conhecido por ter denunciado um suposto esquema de propina na licitação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que veio à tona em agosto de 2012. Ele teria atuado como intermediador no processo entre o governo do Estado e a iniciativa privada.

Antes disso, o superintendente de Auditoria em Obras e Serviços de Engenharia, o auditor José Celso Dorileo Leite, e os auditores Leonardo Cândido Moreira e Sílvio Leite de Barros Filho foram ouvidos na condição de testemunhas. Em seu depoimento, Moreira explicou a atuação da CGE na elaboração do relatório 019/2015 em que a análise da auditoria se fundamentou nos relatórios mensais elaborados pela gerenciadora das obras da Copa, a Planservi.

Os auditores ressaltaram que para realizarem qualquer auditagem é necessária uma ordem de serviço, sendo que na gestão passada alguns contratos da Copa passaram pelo crivo dos servidores. O auditor Silvio Leite de Barros esclareceu que o edital de licitação e o contrato das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) previam o adiantamento de pagamento, para a compra de material rodante e sistemas, ou seja, para a compra dos vagões e operacionalização dos mesmos.

Contudo, os deputados questionaram acerca de denúncias anônimas, sobre a medição equivocada das obras, como à referente ao trevo do bairro Santa Rosa, em que a execução estava inferior ao valor pago pela medição.

Sílvio lembrou que foram in loco e constataram que a medição estava fora dos padrões. “A medição apontava 20 metros executados, porém, este tamanho equivalia à metade do que havia sido executado”, exemplificou.

O Superintendente José Celso reforçou que os pagamentos referentes aos adiantamentos, estavam previstos em contrato para a compra de material rodante, que contabilizou cerca de R$500 milhões dos recursos empregados para o VLT em um total de R$1,4 bilhão conforme o financiamento.

De acordo com o Superintendente, a CGE irá realizar uma nova auditoria na execução das obras da Copa, e lembrou que o contrato do VLT foi suspenso durante 75 dias, para que o Consórcio apresente um cronograma factível para iniciar os trabalhos. O auditor também destacou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que deve ser firmado junto com o governo do Estado para garantir a conclusão das obras.

Os deputados entendem que os vagões deveriam ser adquiridos com a devida conclusão das obras, já que os mesmos estão armazenados irregularmente, sem cobertura especial que os protejam das intempéries.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia Federal faz operação Cabresto em MT investigando crimes eleitorais

A Polícia Federal deflagrou, há pouco, em Santo Antônio...

Vereadores de Sinop cobram explicações na cobrança de ISS da construção civil

A câmara vota, hoje, requerimento apresentado pelos vereadores...

Vereador propõe pontos de estacionamento para entregadores por aplicativo em Sinop

A câmara começa apreciar, na sessão de segunda-feira (11),...
PUBLICIDADE