quinta-feira, 25/abril/2024
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CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal deve ouvir doleiro Lúcio Funaro hoje em Cuiabá

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/Angelo Varela/assessoria)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação e Renúncias Fiscais, instalada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deve colher o depoimento do doleiro envolvido na Lava Jato, Lucio Funaro. Ontem o presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB) confirmou a presença do depoente e convocou todos os membros para participarem da oitiva às 14h no auditório Milton Figueiredo.

Funaro já prestou depoimento à CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Câmara dos Deputados e declarou que o empresário Joesley Batista, do grupo empresarial J&F, omitiu declarações relacionadas à fraude de pagamentos de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias em Serviços (ICMS) em sua colaboração premiada firmada perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em Mato Grosso, a fraude pode estar ligada ao pagamento de propina a agentes políticos para favorecimento indevido e um empresário de Várzea Grande. Joesley, segundo Funaro, teria poupado o primo mato-grossense, Fernando Mendonça.

Funaro é peça chave da Operação Lava Jato e é apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (RJ) em esquemas de corrupção e de lavagem de dinheiro. O depoimento dele na Câmara é que motivou sua convocação para Mato Grosso.

Wilson Santos lembrou que o foco principal das investigações é desvendar a existência de fraudes que possam subsidiar os órgãos de investigação e, ao mesmo tempo, contribuir para uma legislação mais segura e eficiente que permita ao estado, futuramente, reprimir a sonegação de impostos para auferir uma significativa margem de arrecadação.

“O que interessa a Mato Grosso é que crimes fiscais sejam duramente combatidos para evitar essa discrepância de que o cidadão que ganha pouco muito contribui e aquele que muito ganha se utiliza de artimanhas para prejudicar o estado”, disse.

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