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Começa mobilização contra Blairo presidir comissão de Meio Ambiente

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Uma campanha pela internet busca recolher assinaturas em abaixo-assinado para tentar “derrubar” o senador Blairo Maggi da presidência da CMA -Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle- do Senado Federal. Ele assumiu o cargo há poucos dias e já virou “alvo” de um grupo de pessoas contrárias a sua nomeação para comandar a comissão. A mobilização iniciou pelo AVAAZ (que significa voz) – “site de petições da comunidade”- com coleta de assinaturas. Até esta manhã, havia 192 pessoas apoiando o manifesto, que deve ser entregue para a presidência do Senado.

No site, consta que Blairo Maggi é um dos maiores produtores de soja do mundo, “um dos ícones da bancada ruralista, assume o papel de quem deveria proteger o meio ambiente. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, foi resposável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo um levantamento do Greenpeace. Em 2005, a ONG concedeu o vergonhoso prêmio “Motossera de Ouro” ao empresário, por seu desserviço ao meio ambiente brasileiro”, aponta o manifesto.

Além do manifesto contra Blairo, no AVAAZ também há campanha para tirar o deputado pastor Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. Ele é acusado de ter posicionamentos racistas e homofóbicos. Mais de 361 mil pessoas já assinaram a petição pedindo sua substituição na comissão.

O maior número de adesões, até agora, é ao manifesto contra Renan Calheiros (PMDB-AL) que foi feito eleito, mês passado, presidente do Senado. Mais de 475 mil já se posicionaram favoráveis a sua saída da presidência. Renan foi denunciado criminalmente, recentemente, pela Procuradoria Geral da República. “A última vez que Renan Calheiros foi Presidente do Senado, em 2007, ele teve que renunciar após sérias denúncias de que um lobista pagava suas despesas pessoais, paralisando o Senado por meses. A denúncia agora é que para se defender daquelas acusações ele apresentou notas falsas”, aponta trecho do manifesto.

 

 

 

 

 

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