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Colíder: professores protestam e prefeito diz que folha está no limite

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Nilson Santos 9 2013Profissionais da Educação municipal lotaram, ontem, o plenário da Câmara de Colíder. Eles são contrários à aprovação do projeto de lei encaminhado pela prefeitura que concede reajuste diferenciado de 8,32% para os professores, a partir de janeiro e 5,91% na data base (março) para os demais profissionais da Educação (merendeiras, motoristas, zeladoras, vigias, entre outros). Diante de tanta manifestação, o projeto foi mais uma vez retirado para vistas, para ser melhor analisado. Os professores estão em greve desde o início do mês.

O prefeito Nilson Santos explicou, ao Só Notícias, que os números do orçamento apresentados pelo Sintep diferem dos números da administração. Diante disso, foi criada uma comissão para fazer um estudo real sobre o orçamento. "O nosso índice da folha, previsto para até o final de 2014 é de 53,76%, sem nenhuma contratação a mais. Porém, pretendemos colocar mais dois PSFs em funcionamento ainda esse ano e temos mais duas creches prontas para entrar em funcionamento, sem contar a contratação de mais 15 professores. Então não posso me comprometer com um aumento agora e lá no meio do ano ter que demitir pessoal".

Ele afirma que a administração está no limite, mas não está inchada (com excesso de funcionários), pois mais serviços foram criados e com isso a demanda de pessoal aumentou. "Estamos trabalhando hoje com 40 pessoas a menos que em 2012, com alguma deficiência no quadro administrativo, mas não há mais onde enxugar", garantiu. Quanto a acusação do Sintep de que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) não estaria sendo cumprido, o prefeito discorda e diz que está determinado que o reajuste para os demais profissionais da Educação seja realizado na data base (março).

A grande preocupação do prefeito é a paralisação dos motoristas de ônibus do transporte escolar, que está prejudicando o encerramento do ano letivo de 2013 nas escolas estaduais. A prefeitura informa que cerca de 400 alunos da rede estadual dependem do transporte para concluir o ano letivo. Os mais prejudicados são os alunos da área rural do município.

(fotos: Juliana Mani)

 

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