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Campos Neto é eleito presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso

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O conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto acaba de ser eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado para o biênio 2018/19. O conselheiro Luiz Henrique Lima é vice-presidente. Campos Neto está presidindo o tribunal há cerca de 60 dias, quando o STF afastou cinco conselheiros titulares, incluindo o então presidente Antonio Joaquim, após a delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.

Campos Neto foi candidato único. Luiz Henrique foi eleito vice-presidente e será interino porque na composição do TCE ele é conselheiro substituto. Quando a justiça autorizar o retorno dos conselheiros Joaquim Novelli, Waldir Teis, Valter Albano e Sergio Ricardo devem ser eleitos os futuros vice-presidente e corregedor, funções que vão ser ocupadas pelos conselheiros titulares. Antonio Joaquim pediu aposentadoria e espera a homologação por parte do governo. Novelli, Teis, Albano e Sergio aguardam julgamentos de recursos. Eles foram acusados por Silval de supostamente receberem propina de R$ 53 milhões para não ser barrado o programa de obras da copa, em Cuiabá. Os conselheiros negam as acusações.

Atuando há oito anos como conselheiro, Domingos Neto disse que pretende manter o ritmo de trabalho, seguindo o planejamento estratégico do Tribunal de Contas e fiscalizando as contas públicas com seriedade, honestidade e serenidade. “Com garra, determinação e a união de todos os conselheiros e servidores, vamos fazer um bom trabalho”, destacou. O presidente ressaltou que pretende manter o bom relacionamento entre Tribunal de Contas e Governo do Estado e que essa relação será baseada em diálogo e parceria nos assuntos técnicos.

Quanto ao repasse do duodécimo, que vem registrando atrasos por parte do Poder Executivo, o conselheiro Domingos Neto afirmou que “terá paciência e saberá esperar o melhor momento”.
 
A assessoria informou que ele se emocionou quando conselheiros citaram o nome de seu pai, o conselheiro aposentado Ary Leite de Campos. O presidente lembrou que o pai teve a oportunidade de presidir a Corte de Contas por três vezes e que esse fato faz com que o compromisso dele aumente. “Isso nos dá a responsabilidade de fazer, se não igual, melhor. Me estimula a ser um servidor público de Mato Grosso”.

(Atualizada às 12:10h)
 
 

Em instantes mais detalhes

 

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