Reunião entre a cúpula do PR, ontem à noite, avalizou as candidaturas do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o “Maurição”, ao governo do Estado e do deputado federal Wellington Fagundes ao Senado. O senador Blairo Maggi bateu o martelo durante a reunião e não será candidato ao governo em 2014. Com a decisão de Maggi, os correligionários iniciam o trabalho para construir as candidaturas. No que concerne às alianças partidárias, o secretário-geral da sigla, deputado estadual Emanuel Pinheiro, ressaltou que diálogo deve acontecer após fortalecimento das bases.
Com relação à desistência de Maggi de disputar o governo, Pinheiro ressalta que o senador “bateu o martelo e não é candidato em 2014”. Ao ser questionado da possibilidade de Maggi, ceder à pressão e assumir candidatura, Pinheiro aponta que o atual projeto é para candidatura de Maurição e Wellington. “Não temos como saber do futuro, mas hoje, o projeto é este”, destacou. “Por unanimidade, o partido avalizou as candidaturas de Maurição e Wellington, ao governo e ao Senado, respectivamente. Os dois irão apresentar cronograma partidário para realizar o trabalho de arredondar as bases, para o processo de construção das candidaturas”, explicou Pinheiro.
Conforme o deputado, após articulações internas no PR, será iniciado o diálogo com as demais siglas. Sobre a possibilidade de romper com o PMDB do governador Silval Barbosa, Pinheiro explica que o PR possui um compromisso com o Estado, e que irá honrá-lo até o final do mandato. “A gestão do governador tem no PR, o principal avalista, o nosso compromisso é terminar o governo e cumprir aquilo que prometemos em campanha”, disse.
Para Pinheiro, é preciso colocar as insatisfações na mesa e esclarecer com governador. “Aliança é no dia a dia, é como um casamento, que possui altos e baixos, sendo que é preciso ter maturidade para dialogar”, opinou.
Contudo, em diversas oportunidades, Pinheiro e Fagundes, que é presidente estadual da sigla, reiteraram posicionamento de que as “alianças não são eternas”, sinalizando, que existe a possibilidade de atuar em campo oposto ao PMDB. Caso este cenário se confirme, a tendência é que o PR apoie o PDT do candidato virtual ao governo, senador Pedro Taques.