quinta-feira, 25/abril/2024
PUBLICIDADE

Blairo promete reduzir carga tributária ano que vem

PUBLICIDADE

A redução de impostos em Mato Grosso só vai acontecer em 2006, ano eleitoral e quando Blairo Maggi espera garantir a sua reeleição ao Governo do Estado. A promessa feita na campanha de 2002 só será cumprida na campanha seguinte. E mesmo assim esta redução não será a tão esperada pela classe produtora, industrial, comercial e, principalmente pela população que tanto reclama da alta taxa de impostos cobrada pelo Estado, como 42% por na cobrança do ICMS na telefonia.
     
Esta alta taxa fez com que Mato Grosso assumisse o primeiro lugar na arrecadação de impostos no Brasil. Com uma carga tributária altíssima conseguiu superar em termos reais estados promissores como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
     
Mas o grito de produtores, industrias, comerciantes e população em geral, no entanto, parece não preocupar muito o governador Blairo Maggi que só vai promover a tão esperada redução, e ainda assim em forma de conta gotas em 2006, quando tenta a sua reeleição ao governo do Estado.
     
Ao falar das altas taxas e da campanha de promessa ainda não cumprida, o governador Blairo Maggi disse que seu governo tem quatro anos e, portanto, ainda dá tempo para cumprir o que prometeu. “Não pude fazer isso nos dois primeiros anos. Neste terceiro ano ainda tínhamos coisas para resolver. Mas já decidimos que no quarto ano, em 2006, vamos reduzir estes impostos”, jurou, afirmando que a redação no ICMS deve ser em torno de 3%.
     
Ao justificar a alta taxa de impostos, principalmente no ICMS, Blairo Maggi disse que este índice já era cobrado na administração Dante de Oliveira. “Não fizemos subir os índices. O que aconteceu foi que melhoramos a eficiência na arrecadação do Estado e o aumento de nossa produção.. Mas precisamos melhorar mais a arrecadação para atuar em setores básicos como saúde e educação”, disse.
     
Indagado se o aumento na arrecadação acontece devido as altas taxas, tão criticada por todos os setores do Estado, o governador justificou que Mato Grosso tem a mesma carga tributária de 2002. Segundo ele o que mudou foi que deixou de cobrar o ICMS do boi magro, mas passou a cobrar do algodão e da madeira. “O importante é que a eficiência hoje na arrecadação é melhor”.
     
Blairo Maggi fala ainda que no momento é impossível reduzir os índices de arrecadação. “Com a programação que temos para para quem vai o dinheiro não dá para mudar. Esta arrecadação vai mudar no ano que vem com uma redução de 3% de tudo o que fatura da energia e na telefonia”, disse, lembrando que mais de 250 mil famílias pagam zero de imposto de energia e que apenas 32 mil residências pagam 30% de energia elétrica.
     
“O formador de opinião vale para ajudar e para atrapalhar e infelizmente tem mais é atrapalhado”, justificou .
     
Os donos de postos de gasolina e proprietários de automóveis são os que mais reclamam da alta taxa tributária de Mato Grosso. A gasolina é cobrada em Cuiabá a R$ 2,67, o mais caro do país. O governador, para justificar um preço tão exorbitante disse que isso acontece porque Mato Grosso está no ponto mais distante em relação aos portos brasileiros. Segundo ele, Rondônia que está mais longe que Mato Grosso tem a vantagem de receber o produto pelo rio Madeira.
Sem saber explicar um preço tão alto, o governador mato-grossense colocou a culpa nos fornecedores e postos de gasolina. “Temos um imposto um pouco mais caro, mas não significa tudo. Existe cartel na gasolina e em outros setores. Cabe ao povo fiscalizar, pressionar. Mas não podemos esquecer que Mato Grosso fica no ponto mais longe do porto.
     
Estado cobra muito no combustúviel. Disse que foi combinado aos produtores que concordaram em ajudar na construção de rodoviais. A cobrança do Fethab no combustível é para fazer justiça com todos os produtores que colaboram. Não podemos isso.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mauro e Dorner assinam convênio de R$ 10 milhões para asfaltamento em Sinop

O governador Mauro Mendes e o prefeito Roberto Dorner...

Mauro afirma que reforma tributária desincentiva “a industrialização do país”

O governador Mauro Mendes criticou, hoje, a reforma tributária,...

Juara vai definir empresa para implantar câmeras de monitoramento no centro e bairros

O procedimento licitatório, definido para dia 7 do próximo...
PUBLICIDADE