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Blairo abandona Lula e confirma que vai para o PFL

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O governador Blairo Maggi rompeu com o projeto da reeleição de Lula a presidente da República. O anuncio foi feita nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás. Maggi informou que está buscando um caminho diferente por não ter recebido o devido o apoio do Partido dos Trabalhadores. Inclusive em Mato Grosso. Ele admitiu ainda abertamente pela primeira vez que deverá se filiar ao PFL. Desta vez, ele não mencionou a sigla PMDB. O projeto de Maggi agora é apoiar o nome do eventual candidato do PSBD, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo a presidente da República.

“Nunca tive o respaldo do PT aqui” – disse Maggi. Ele lembrou que esteve em várias frentes de batalha ao lado do partido, como o segundo turno de Lula e a candidatura de Alexandre César, em segundo turno, a prefeito de Cuiabá. “Fui contra a candidatura de Wilson” – comentou. O que mais deixou o governador insatisfeito com a postura do PT foram os ataques constantes da senadora Serys. No campo nacional, Mato Grosso também não conseguiu o devido aporte de transferências necessárias. Em suma, o PT foi um caminho errado.

Ao anunciar o divorciamento do projeto da reeleição de Lula, Blairo Maggi sinalizou o caminho que vai seguir: filiar-se ao PFL. Mas fez questão de dizer que está praticamente “sendo obrigado” a deixar o PPS. “Tenho conversa, mas ta difícil. É mais complicado sair do que entrar” – disse. A situação é quase irreversível, embora haja ainda uma saída: a renúncia da candidatura do senador Roberto Freire. “Só se ele me ligar” – comentou. Tese pouco provável, já que Freire vê sua candidatura incendiada especialmente agora em função dos acontecimentos políticos em Brasília. “Eu não queria sair do PPS, mas estou sendo obrigado” – disse, em tom de lamento.

Com o PFL já está tudo acertado. A questão deve ser sacramentada no próximo dia 25, quando expressões nacional do partido estarão em Cuiabá para oficializar o convite ao governador. “Conversei ontem com o Jaime e questionei se havia algum problema para minha filiação ao PFL. Ele me disse que não e que o partido estava de portas abertas” – relatou.

Maggi disse que não conversou com Roberto França, atual presidente do PPS, e nem com Percival Muniz, um dos líderes do partido, sobre deixar o PPS. “Mas conversei com alguns deputados” – disse, citando Mauro Savi, líder do Governo na Assembléia Legislativa, e João Malheiros, líder da bancada do PPS. Ele considera que sua saída do PPS “não deve ser traumática”. Numa espécie de declaração de amor partidário, afirmou que não quer que a sigla socialista se desmanche. “Não quero que ninguém me acompanhe” – salientou. “Quem está fazendo o movimento de saída sou eu

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