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Banco Mundial fará estudos para concessão de corredor ferroviário entre Lucas do Rio Verde e Ilhéus

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Um acordo de parceria fechado entre o Ministério da Infraestrutura e o Banco Mundial (Bird) vai permitir estruturar o projeto do corredor ferroviário Leste-Oeste, ligando Lucas do Rio Verde a Ilhéus (BA), para futura concessão à iniciativa privada. Pelo documento, os estudos de viabilidade serão feitos pelo Banco Mundial e vão abranger a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) e os trechos 2 e 3 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), totalizando 1,9 mil quilômetros.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a diretora do Banco Mundial para o Brasil, Paloma Anós Casero, destacaram a importância da parceria para o País. “Esse projeto representa uma transformação. A ideia é termos um grande corredor ferroviário Leste-Oeste, integrado ao sistema Norte-Sul”, disse o ministro. “Esse futuro corredor tem muito potencial tanto do ponto de vista econômico como climático”, afirmou a diretora do Bird.

O trecho 1 da FIOL, entre Caetité (BA) e Ilhéus (BA), vai a leilão no próximo dia 8 de abril. Já o trecho 2 da ferrovia, entre Caetité e Barreiras (BA), está em obras pela Valec, com previsão de conclusão em 2022. O trecho 3 da FIOL, que vai ligar Barreiras a Figueirópolis (TO) ou Mara Rosa (GO), ainda precisa de financiamento para sair do papel.

Já a FICO, entre Mara Rosa e Água Boa, já em Mato Grosso, será construída pela Vale como contrapartida da renovação antecipada da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). O projeto do trecho 2 da FICO está sendo elaborado, prevendo ligação entre Água Boa e Lucas do Rio Verde.

Os termos de referência para os estudos de viabilidade técnica, econômico-financeira, ambiental e jurídica (EVTEA) estão sendo tratados entre a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), vinculada ao MInfra, e a Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do Banco Mundial. Segundo divulgado pelo Ministério da Infraestrutura, o “projeto será orientado por diretrizes socioambientais de forma a garantir não apenas uma boa modelagem para a futura concessão, mas também para atrair investidores que priorizem empreendimentos sustentáveis”.

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