Dos oito deputado federais mato-grossenses, quatro se posicionaram favoráveis ao voto facultativo. Fábio Garcia e Adilton Sachetti, ambos do PSB, Victório Galli (PSC) e Nilson leitão (PSDB), que em 2012 chegou a apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) pelo fim da obrigatoriedade do voto, engrossaram o coro de 184 parlamentares que defendiam esta medida.
Já o deputado federal Valtenir Pereira (PROS) foi um dos 311 que apoiaram a manutenção do voto obrigatório. De acordo com ele, independentemente do país estar preparado para isso, o Brasil é uma sociedade formada por seus cerca de 200 milhões de habitantes que devem participar da tomada de decisões.
“Ninguém diz que pagamento de imposto tem que ser facultativo. O voto é um direito e ao mesmo tempo um dever. Na minha opinião é que deveria ser obrigatório em todos os países do mundo”.
O coordenador da bancada federal, deputado Ezequiel Fonseca (PP), também se posicionou pela manutenção do voto obrigatório. “Acredito que, embora não pareça à primeira vista, esta seja uma das condições que constrói a democracia brasileira. O Brasil lutou ao longo do século passado para ter um sufrágio que não discriminasse classe ou sexo e depois ainda tivemos que superar a ditadura. O voto para mim, então, além de condição para cidadania, é uma conquista que deve ser homenageada”.
Desta forma, a eleição no país continua da forma como está com o voto sendo obrigatório para pessoas entre 18 e 70 anos.