O governador Blairo Maggi (PR) passa todo o dia de hoje em Brasília, onde participa de uma solenidade na Polícia Federal, com assinatura de convênio e de três audiências, a mais importante delas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as outras com a ministra Marina Silva, da pasta de Meio Ambiente e Reinhold Stephanes, do Ministério da Agricultura. Pressionado pelo setor produtivo que busca saída para a crise ambiental, o Executivo vai demonstrar que existem exageros por parte dos organismos que cuidam da política ambiental.
Maggi deverá invocar o Pacto Federativo assinado com loas em 2005, quando a Secretaria do Meio Ambiente era conduzida pelo promotor de Justiça, Marcos Machado, que chegou a ser sondado para compor a equipe da ministra Marina Silva. Aliás, Maggi tem tido por parte da ministra resistência em encontrar um caminho que seja adequado para a União e para o Estado, que detém a responsabilidade de fiscalizar e punir abusos.
Blairo Maggi (PR), pelo fato de ser um dos maiores produtores de soja do mundo tem sofrido um desgaste muito grande com o seu único “”Calcanhar de Aquiles”” em seis anos de administração, qual seja o meio ambiente, as queimadas e a devastação. Sob os olhares do mundo, o que não faltam são críticas e constantes operações policiais que estão paralisando as atividades econômicas em quase todo Mato Grosso.
Nos bastidores, o governador tem confabulado com os secretários mais íntimos que sem uma solução do impasse com o governo federal, o relacionamento político pode se tornar insustentável. Já publicamente, ele defende que o momento não é de apagar a crise com gasolina e sim abrir diálogo e contar com a perspectiva do entendimento com a União, trazer resultados positivos