domingo, 28/abril/2024
PUBLICIDADE

Assessor parlamentar preso no Nortão é inocentado

PUBLICIDADE

A Polícia Federal iniciou dia 29 de novembro a Operação Rio Pardo com objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Mato Grosso a pedido do Ministério Público Federal contra uma organização que grilava áreas de floresta na terra indígena Rio Pardo, localizada na região norte do Mato Grosso no município de Colniza, divisa com o Amazonas. Desde 2001 a Funai reconhece que há indícios de índios isolados na região e mantém uma frente de aproximação. Para invadir, explorar e lotear a floresta, um grupo ligado a Associação dos Proprietários Rurais de Colniza criou o projeto Serra Morena. Além de explorar os recursos naturais da terra indígena, o grupo vendia lotes de 500 hectares e apagava vestígios de ocupação tradicional dos índios.

Durante a operação, foi preso o radialista Agnaldo Souza Miranda, assessor parlamentar do deputado estadual Pedro Satélite (PPS). Ele foi surpreendido por 03 policiais federais por volta das 07h00, em sua residência, em Guarantã do Norte, quando lhe foi apresentado um mandado de busca e apreensão pelo delegado federal Ramon de Almeida, decretado pelo juiz Julier Sebastião da Silva, onde determinava a apreensão de celulares, notas fiscais, computadores, projetos de manejo florestal, armas, munições e Atpfs. Nada, foi encontrado na casa de Agnaldo, a não ser uma proposta de regularização fundiária da Gleba Divisa (Novo Mundo), que ele guardava há mais de 03 anos.

Após ser comunicado da existência de um mandado de prisão temporária, ficou recolhido na cadeia de Peixoto de Azevedo e posteriormente hospitalizado na unidade hospital com sérias complicações de saúde e estado depressivo. O denunciante Rieli Franciscato, funcionário da FUNAI( Fundação Nacional do Índio), não reconheceu Agnaldo Miranda, pelas fotos enviadas pela sua esposa a sede da FUNAI. Franciscato, respondeu o e-mail, frisando desconhecer a pessoa das fotos, e pré-inocentou o assessor Agnaldo Miranda. E no dia 21.12, os funcionários da FUNAI Gilmar Campos e Benedito Garcia emitiram uma declaração inocentando o radialista e assessor parlamentar Agnaldo Miranda de envolvimento com a grilagem. Miranda recebeu alvará de soltura e busca em liberdade através dos seus advogados o reparo de perca, danos, calúnia e difamação.

Ele não quis comentar sobre o equívoco cometido pela Policia Federal e se emocionou ao lembrar dos momentos terríveis na prisão. A OAB moveu representação contra o juiz federal Julier Sebastião da Silva, por abuso de autoridade. O radialista fez somente um breve comentário: disse que não conhece o município de Colniza e os problemas enfrentados pela Funai na preservação da Reserva do Rio Pardo. “ Eu fui preso por engano” concluiu.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso e mais 3 Estados irão fechar 2024 no ‘azul’, aponta federação

Estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio...

Plano de educação de MT é apresentado no maior evento da América Latina

A secretaria estadual de Educação apresentou esta semana a...

Prefeitura define programa ‘Desenvolve Sorriso’

A prefeitura concluiu dispensa de licitação, esta semana, para...
PUBLICIDADE