Um grupo de trabalho formado por representantes do setor produto, Ongs, Assembléia Legislativa, Governo do Estado, vão acompanhar as discussões para conclusão do projeto de zoneamento sócio-econômico ecológico do Estado.
O presidente da comissão de Meio Ambiente da Assembléia, deputado Dilceu Dal Bosco, declarou, ao Só Notícias, que ainda não há previsão para conclusão dos trabalhos, mas somente após análise e alterações necessárias serão feitas as audiências em cidades pólos, para ouvir sugestões e cobranças dos municípios.
Serão feitas 12 audiências, sendo em Sinop, Sorriso, Alta Floresta, Juara, Juína, Diamantino, Tangará da Serra, Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Vila Rica e Barra do Garças. “Vamos buscar fazer o mais rápido, porém, terá que ser bem discutido”, enfatizou.
O projeto tem mais de quatro mil páginas em volumes impressos, contendo informações estratégicas do Estado, com dados sociais, do relevo e das atividades econômicas preponderantes desenvolvidas nas suas 12 regiões pólos. Apresenta uma radiografia, um diagnóstico, que ordena, desde a ocupação do solo, identificando suas áreas de preservação, até as vocações econômicas de cada uma dessas regiões.
Algumas propostas devem ser questionadas por entidades. Entre elas a criação do parque das Castanheiras, que vem sendo discutida desde 2005. Inicialmente, seria em uma área de 383 mil hectares, começando praticamente na divisa entre Sinop e Claudia (lado direito da BR-163) fazendo divisa com municípios de Marcelândia, Itaúba e União do Sul, além de Sinop, que ocuparia, por exemplo, cerca de 147 mil hectares de terras produtivas.
O zoneamento foi elaborado por meio de uma consultoria particular, financiado pelo Banco Mundial, desde 1989. A pedido do setor produtivo, foi retirado pelo Governo do Estado em 2005, para uma avaliação da Sema.