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Após ter seu nome cogitado para presidir o Senado Jayme Campos vai a Brasília articular

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

O senador eleito Jayme Campos (DEM) não descartou a possibilidade de disputar a presidência do Senado a partir de fevereiro, quando toma posse e retorna ao Congresso. Apesar de seu nome ter sido cogitado pelo jornalista Valdo Cruz na Globo News, Jayme disse ao Só Notícias que não foi procurado antecipadamente para discutir o assunto e que não sabe de quem partiu a indicação. “Eu vi que meu nome foi citado na Globo News e acho que alguém na cúpula aventou o meu nome porque tenho serviço prestado e experiência. Vou para o meu segundo mandato como senador, fui governador e três vezes prefeito. Disputei seis eleições, todas majoritárias, e não perdi nenhuma”, avaliou.

Atualmente o Democratas tem a presidência da Câmara, com Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diante da dificuldade em se manter na liderança da casa dos deputados, o DEM pode abrir mão de tentar a reeleição e focar suas forças no Senado, embora tenha a quarta bancada, com seis senadores garantidos.

“Eu não tinha esta pretensão, mas depois que meu nome foi cogitado, pelo menos uns 10 senadores me ligaram declarando apoio e dizendo que votam em mim se eu me candidatar. Com a experiência que tenho, com a independência política que tenho ao longo da minha carreira, me sinto preparado. Semana que vem vou a Brasília e, certamente, vou tratar deste assunto, porque foi de forma espontânea que meu nome surgiu em Brasília”, completou Jayme.

Jayme disse que não foi consultado sobre a possível candidatura e acrescentou que não sabe se tem a preferência do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), de quem se disse conhecido sem maior intimidade. “Eu conheço o Bolsonaro faz horas, mas, obviamente, não tenho intimidade com ele. Falar em amizade com ele é mentira, mas eu o conheço como deputado e eu, junto com meu grupo, apoiei e votei nele”, disse.

O Democratas, que esteve com Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, tem ganhado força no governo Bolsonaro. Além do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), escolhido pela cota pessoal do capitão da reserva para ser ministro da Casa Civil, o partido já emplacou a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), que lidera a Frente Parlamentar Agropecuária, para o ministério da Agricultura.

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