Depois de ser criticado hoje, por deputados da base aliada, durante sessão da Assembleia, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, recebeu hoje o líder do governo, deputado Mauro Savi, e os deputado Sérgio Ricardo. Os dois expuseram os desgastes que Eder está tendo porque não atende telefonemas dos deputados, nem conversa sobre assuntos de interesse do governo. Eder foi informado, inclusive, que o presidente José Riva pediu ao governador Silval Barbosa que ele deixe de ser responsável pela interlocução com a Assembleia e seja nomeado outro interlocutor para fazer a “ponte política” entre o governo e o parlamento.
Eder não adotou o estilo (bateu-levou) que adotou com frequência quando esteve na Secretaria de Finanças. Ao contrário. Recuou e baixou o tom. Através da assessoria, disse que “temboa relação com o deputado José Riva”. Mas não é o que Riva afirmou esta tarde, ao Só Notícias. Eder disse ainda que “não há crise alguma entre a Casa Civil e a Assembleia e que a interlocução continua fluindo bem”. Eder também tentou justificar o fato de não atender telefonemas dos deputados. “Neste momento de período pré-eleitoral e outras atividades administrativas, estamos todos atribulados, com diversas demandas e as vezes surgem ruídos de comunicação”, disse.
Quanto ao trâmite da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a ser apreciada pela Assembleia Legislativa, Eder Moraes informou que a mesma será acompanhada pelos secretários de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos, e de Planejamento, José Botelho Gonçalves do Prado.
Embora Eder queira mostrar um outro cenário, o relacionamento dele com alguns deputados não é nada bom. Além de Riva, o petista Ademir Brunetto foi à tribuna e disparou: “é arrogante no pedestal do cargo que ocupa. É muito importante que ele seja substituído, até para valorizar o próprio governo”.
O governador Silval Barbosa ainda não se pronunciou sobre os embates entre deputados da base aliada e Eder.
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