O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso reunido no fim de semana, 19 e 20, decidiu manter o apoio ao governo do Estado. “É um apoio baseado em princípios básicos do partido”, afirmou o presidente da sigla, Alexandre Cesar.
Acompanhado do deputado federal Carlos Abicalil, Alexandre Cesar apresentou hoje, durante entrevista coletiva à imprensa, as decisões da reunião ampliada do Diretório Estadual de Mato Grosso. Dentro de um projeto político nacional, o Partido dos Trabalhadores entende que o momento é de diálogo. “Com o princípio básico de reeleger o presidente Lula, queremos construir aqui um palanque forte”, afirmou Alexandre Cesar.
A reunião ampliada contou com a participação de 150 pessoas entre parlamentares federais e estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e presidentes de diretórios municipais. De acordo com o presidente do Diretório Estadual, a reunião foi democrática. “Todos tiveram direito a manifestar opinião, e trinta pessoas fizeram uso da fala por cinco minutos cada”, destacou.
“Duas propostas foram defendidas a de manutenção do apoio e a de ruptura com o governo Blairo Maggi. A maioria decidiu pela manutenção, e essa é a posição do partido”, afirmou o dirigente.
Apesar de manter o apoio ao governo estadual, o PT de Mato Grosso criticou a relação do Poder Executivo estadual com os servidores públicos, principalmente os trabalhadores da Educação.”Os gestores precisam lembrar que não é só comprar equipamentos novos, inaugurar escolas e salas de aula. É necessário investir no ser humano que trabalha dentro da escola”, ressaltou Alexandre.
O deputado federal Carlos Abicalil, PT-MT, falou sobre eleições 2006 e reforma política. Ele afirmou que o PT é o partido que tem hoje mais condições de concorrer com candidatura própria nas próximas eleições, por contar com bons nomes para o pleito. Mas, deixou claro que este não é o momento de definição.
”Não entrou na pauta definição sobre candidatura própria. Se for a decisão majoritária do partido no momento propício definiremos quem irá se candidatar. Sempre foi assim, em 1998, 2002, e será também em 2006”, finalizou Abicalil.