terça-feira, 7/maio/2024
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Antero cobra depoimento de ministro da Justiça na CPI dos Bingos

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O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) está convencido de que o caso Francenildo dos Santos Costa – caseiro que acusou o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci de freqüentar mansão alugada em Brasília por ex-assessores denunciados por irregularidades em sua gestão como prefeito de Ribeirão Preto – ainda não está encerrado para a CPI dos Bingos. Além da apuração dessa denúncia, Antero considera necessário investigar a suposta participação de Palocci e do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na violação do sigilo bancário de Francenildo.
– Ainda não está concluída essa estória do caseiro. Quem agiu contra ele foi o Estado brasileiro – afirmou.
Antero mostrou indignação ao citar trecho do depoimento de Palocci à Polícia Federal em que o ex-ministro o acusa de “instrumentalizar” o caseiro para atacá-lo. Protestou ainda contra a suposta espionagem de seu gabinete por câmeras e o envolvimento do senador Heráclito Fortes (PFL-PI) na “rede de loucura palaciana”, que o apontaria como participante de um esquema de cooptação do caseiro.
Embora defenda esclarecimentos de Palocci e Thomaz Bastos sobre a quebra de sigilo, Antero considera o âmago da questão descobrir se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia ou não dessa ação, que teria sido montada com o apoio do então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso.
Banestado e eleições
Depois de tratar da CPI dos Bingos, o senador por Mato Grosso comemorou investigação feita pela Procuradoria de Nova York contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo relembrou, voto em separado que elaborou para a CPI do Banestado, a qual presidia, denunciava Meirelles pelo crime de lavagem de dinheiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) teria acatado pedido de recurso da procuradoria norte-americana e determinado a quebra de sigilo bancário do presidente do BC.
Antero também festejou o resultado de recente pesquisa do Ibope, que aponta crescimento da candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin à Presidência da República e do ex-prefeito José Serra ao governo de São Paulo. Em aparte, o senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE) desqualificou o relatório paralelo do Partido dos Trabalhadores na CPI dos Correios e criticou a conduta “pouco elegante e ética” da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) em relação aos parlamentares que aderiram ao relatório Osmar Serraglio (PMDB-PR). Já Heráclito disse que o PT daria demonstração de coragem ao país se aceitasse uma CPI para investigar a relação do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, com fundos de pensão e o Citibank.

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