As discussões sobre o desmembramento da comunidade Santa Lúcia, em Alta Floresta, que passou a pertencer à Carlinda devem continuar. Ontem, lideranças dos dois municípios se reuniram, mas não chegaram a um entendimento sobre a posse da área. Uma audiência pública deve ser marcada, pela Câmara de Alta Floresta, para dar prosseguimento às negociações.
Só Notícias apurou que uma equipe da Secretaria do Estado e Planejamento (Seplan) fará um levantamento para saber qual a extensão exata da área disputada. Há informações que cerca de 3 mil pessoas residem na comunidade.
A área, que também integra outras pequenas comunidades vizinhas, passou a pertencer a Carlinda com a aprovação de uma lei pela Assembléia Legislativa, em 1994, mas nenhuma das duas cidades tinha conhecimento da alteração, e, mesmo pertencendo a Carlinda, nos últimos 14 anos, Santa Lúcia continuava recebendo investimentos de Alta Floresta.
A prefeita Maria Izaura Afonso informou, por meio da assessoria, que enquanto o impasse não for resolvido, a prefeitura continuará mantendo os serviços de saúde, educação e outros, que são oferecidos na comunidade. Somente para uma escola que atende no local, são investidos cerca de R$ 23 mil.
Um abaixo-assinado está sendo feito pela população reivindicando a reintegração de posse em favor dos altaflorestenses.
(Atualizada às 09:02hs)