domingo, 5/maio/2024
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Aliados defendem projeto estipulando teto de gastos em Mato Grosso

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Aliados políticos do governador Pedro Taques (PSDB), afirmam que o debate sobre o Projeto de Lei Complementar (PLC) que estipula o teto de gastos no Estado, é necessário nesse momento de crise. A mensagem deve chegar à Assembleia Legislativa esta semana e tem como uma das medidas o congelamento dos salários dos servidores estaduais.

“No primeiro momento as medidas parecem impopulares, mas impopular é o Estado quebrar, impopular é não pagar salário em dia, é não cumprir os compromissos com o cidadão mato-grossense. Nós vamos fazer compromissos duros, mas temos que ver que não chegamos ao patamar que está o Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul que estão totalmente quebrados. Isso certamente o cidadão de bem vai reconhecer, o esforço do governo vai ser visto”, disse o presidente do PSD, vice-governador Carlos Fávaro.

O projeto que deve ser adequado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo Federal, além de congelar os salários também pode ter a suspensão do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e da concessão das progressões de carreira, bem como limita os gastos públicos nos próximos dois anos.

Para o presidente do PSB, deputado federal Fábio Garcia, para não sofrer desgastes o Estado deve abrir diálogo com a população. “Hoje em dia não há outra forma de explicar os debates para sociedade a não ser com a verdade, e com diálogo. Temos que conversar e mostrar os números para a sociedade. Dizer claramente o que precisa ser feito, o que levou a isso e quais as perspectivas para os anos futuros”.

O parlamentar ainda ressalta que a medida é meramente administrativa e não se deve pensar em política no momento. Além disso, ele afirmou que acredita em um debate aberto entre Executivo e funcionalismo público. No último ano, o governo travou uma discussão com os servidores estaduais que queriam receber a Revisão Geral Anual (RGA) integralmente. Após um mês de greve, o governo afirmou que devido a crise financeira o pagamento seria reduzido e parcelado.

“Não acredito que nos dias atuais sejam feitas votações na calada da noite, rapidamente e patrolando o processo. Porque isso não são formas de fazer as reformas que o Estado e o pais precisa. Temos que pensar no futuro do Estado e não em fazer política pensando no ano seguinte, ou no resultado eleitoral, tem que fazer política pensando, no futuro e com responsabilidade, e isso é com diálogo”.

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