PUBLICIDADE

Vigilante diz ter visto pedreiro desaparecido no RJ em Cuiabá

PUBLICIDADE

A Polícia Civil de Mato Grosso investiga a informação de que o ajudante de pedreiro, Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho quando foi levado a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio de Janeiro (RJ), está em Cuiabá. Um vigilante se apresentou à polícia e afirmou ter encontrado Amarildo, no sábado (17) à noite, na região do bairro Campo Velho.

Ele prestou depoimento, na terça-feira (19), e o relato foi encaminhado ao setor de desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele contou que realizava ronda por volta das 23h, quando se deparou com duas pessoas, uma delas segurando dois jornais e sentada na calçada. "Quando eu ia passando a outra pessoa, que estava de pé, pediu minha ajuda para levantar o rapaz que estava sentado".

O homem que o vigilante acredita ser Amarildo estava com uma calça jeans escura e um sapato preto, além de um telefone celular. "Só não lembro a cor da camisa". Ao se aproximar, o vigilante perguntou ao homem sentado o que havia ocorrido. "Ele disse que havia consumido cocaína e ingerido bebida alcoólica e que queria um táxi para ir embora. Falou que estava morando no Jardim Industriário II". Neste momento, o vigilante pensou em se afastar, "porque não bebo e nem gosto de droga", mas desistiu e continuou tentando ajudar.

Enquanto conversava com o suposto Amarildo, decidiu questionar se ele tinha dinheiro para pagar o táxi. "Na hora ele falou que tinha, que era pedreiro e que se eu conseguisse um táxi sairíamos para beber em algum bar, porque ele pagaria". Depois de alguns minutos, decidiu deixar os dois homens e continuar a ronda. Cerca de 40 minutos depois, quando passou pelo mesmo local, não encontrou mais os homens.

Já nesta terça, ao ver uma reportagem de um telejornal, reconheceu na foto de Souza como sendo o homem que havia encontrado no sábado. "A única coisa que sei é que esse rapaz que a polícia do Rio de Janeiro procura está aqui em Cuiabá".

O delegado que atendeu o vigilante, Marcos Fonseca disse que não é comum ser procurado para receber este tipo de informação. "Até por isso não dá para se descartar totalmente a hipótese de que Amarildo esteja em Cuiabá".

O CASO – Amarildo foi abordado por PMs na Favela da Rocinha e levado para averiguação até a base da UPP. Desde então não foi mais visto. A família acredita que ele tenha sido executado pelos policiais. A Polícia Civil fluminense investiga o caso.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE