O homem, que não teve a identificação divulgada, se apresentou, ontem, na delegacia de Polícia Civil com advogado. Ele é proprietário de uma fazenda localizada nas proximidades do distrito de Boa Esperança do Norte, onde foram apreendidos diversos frascos de defensivos agrícolas e recuperada uma GM S10 roubada e um Fiat Toro, que estavam com os sinais de identificação adulterados e equipamentos de GPS que são utilizados em máquinas agrícolas e não tinham confirmação sobre a procedência, durante uma operação contra quadrilhas.
“Ele negou os fatos. Algumas coisas até sem fundamento. Na fazenda a Polícia Militar encontrou duas caminhonetes roubadas que ele disse que comprou pelo Facebook. Imagina, a pessoa não vai comprar uma caminhonete sem antes saber a procedência. Em relação às antenas de máquinas agrícolas, que são caríssimas, ele falou que comprou no Paraguai. Os defensivos ele alega que tem nota fiscal. Não tem fundamento, a gente percebe que é uma estratégia de defesa que não vai muito longe. As nossas investigações continuam. Tem diversos roubos na região que estão sendo investigados e nós vamos apurar se de fato ele não tem envolvimento direto ou indireto”, disse o delegado André Ribeiro.
Ainda de acordo com o delegado, nos próximos dias deve representar pela prisão do suspeito, que já tem diversas passagens pela polícia. Ele foi ouvido e liberado.
No dia da operação um caseiro que estava no local foi preso. Ele disse que o patrão teria “tirado da localidade mais de 2 mil litros de veneno trazidos do Paraguai”. Os policiais foram até a casa indicada e encontraram cinco frascos de material semelhante. A filha do proprietário também foi conduzida à delegacia. Os dois foram liberados durante audiência de custódia.
