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Soldado acusado de matar advogada no Nortão continua foragido

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Será concluído em dez dias o inquérito do assassinato da advogada Andréa Furtado Pereira, 29 anos. Ela foi morta na última segunda-feira, em Tabaporã (150 km de Sinop). A delegada regional Fátima Moggi declarou, ao Só Notícias, que aguarda a apresentação do policial militar Valtencir Costa (conhecido como Dudu), principal acusado de ter cometido o crime.

A prisão preventiva já foi decretada, mas ele continua foragido. “Caso ele não se apresente nesse período vamos qualificá-lo indiretamente. Não tem mais dúvidas que ele foi o autor (do assassinato)”, acrescentou. Segundo a delegada, há informações que o soldado ainda estaria na região e a polícia continua diligências para tentar localizá-lo.
Haveria suspeitas que ele estaria escondido em Sinop ou Alta Floresta.

Andréa foi morta com 3 tiros a queima roupa, no escritório dela. O motivo pode ter sido por vingança. A advogada tinha sido contratada pela esposa do PM para cuidar do processo de separação de corpos e a Justiça concedeu liminar favorável a ex-esposa dele. O soldado também terá que pagar pensão alimentícia. Valtencir teria uma audiência marcada com a advogada na segunda-feira à tarde. Testemunhas viram ele entrando e saindo do escritório. A caminhonete que ele estava foi capotada na estrada de acesso a Porto dos Gaúchos.

Outra informação que contribuiu para as investigações foi um telefonema que ele teria feito à mulher depois do crime e perguntado “você está feliz agora, tá bom assim pra você?”

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ), Valtencir já responde por outros processos em Sinop, por porte ilegal de arma de fogo, e, em Juara, por crime de lesão corporal, ocorrido em 2003, além de outros.

O corpo de Andrea foi sepultado ontem no Piauí, onde residem seus pais.

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