Policiais civis reiniciaram as investigações com a finalidade de buscar pistas para localizar os acusados de cometer homicídios ocorridos desde o mês passado. Ainda estão pendente de solução o assassinato da estudante Izamara Sales do Nascimento, 19 anos, que quase foi degolada. O crime ocorreu no dia 30 de outubro, na rua Roque Moreira, no bairro Jardim Califórnia (região do Daury Riva).
Outro caso pendente é o homicídio de José Edivânio da Silva, 27 anos, no dia 29 do mês passado, no bairro Boa Vista. Uma primeira análise dos investigadores aponta um suposto acerto de contas entre a vítima e o assassino. Até o momento, ninguém foi apontado como autor do crime.
Uma fonte policial relatou que a morte do caminhoneiro Newton Antônio Lhopes, 57 anos, é um grande mistério. A vítima foi assassinada, no dia 3 do mês passado, com pelo menos dezessete facadas no pátio de uma empresa de beneficiamento de grãos, às margens da BR-163, onde aguardava para carregar seu veículo.
“Em nenhum destes casos encontramos motivações ou suspeitos. Também não prendemos nenhum criminoso. Várias pessoas já foram ouvidas, mas nenhuma delas teria relação direta ou conseguimos provas que levassem a prisões”, explicou a fonte.
O núcleo de homicídio da Polícia Civil foi criado no segundo semestre deste ano e conta atualmente com três investigadores e delegados que se revezam. Em recente entrevista, ao Só Notícias, o delegado Bráulio Junqueira disse que esse número de policiais é pouco e “fazem o que podem para investigar os casos”.
Dos 88 assassinatos registrados este ano, cerca de 75% foram concluídos. Os demais estão em andamento. No ano passado foram 66.