Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, hoje, um jovem de 21 anos, acusado de matar Valdir Pereira de Oliveira, 50 anos, e atirar contra o filho dele, de 19 anos. O crime ocorreu no dia 17 de julho deste ano, em frente a um conjunto de quitinetes, localizado no cruzamento da avenida dos Ipês, com a rua dos Monjoleiros, no Jardim Imperial.
De acordo com o delegado Carlos Eduardo Muniz, o caso passou por uma investigação “detalhada”, que apontou o rapaz como o único acusado pelo crime. “O suspeito alvejou duas vítimas. Uma veio a óbito e a outra não morreu. A DHPP levantou todas as especificidades e nuances do caso. Identificamos o autor e representamos pelo mandado de prisão temporária (expedido pela juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim). Fizemos várias diligências, inclusive em outros municípios, e conseguimos efetuar a prisão”.
O investigador Wilson Candido de Souza revelou que, conforme a apuração feita pela Polícia Civil, o crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima de 19 anos e o suspeito. “A tia do acusado emprestou uma bicicleta para ele, que, por sua vez, a emprestou para a vítima de homicídio tentado. A tia começou a cobrar a devolução e o suspeito cobrava o rapaz. No dia do crime, o acusado saiu determinado a resolver a situação. Ele chegou a exibir a arma na frente de várias testemunhas, em uma rua no Jardim das Violetas”, explicou.
Conforme Wilson, Valdir tentou acalmar o suspeito, prometendo a devolução da bicicleta. “Eles foram buscar a bicicleta em uma quitinete no Jardim Imperial, mas, chegando lá, descobriram que havia sumido. Foi quando o acusado sacou a arma e atirou. Ele atingiu o jovem, que correu. Valdir foi alvejado com vários disparos. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu”.
O vendedor foi atingido por três tiros segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) que fez a primeira análise no local e perícia do corpo. Mesmo ferido, o filho conseguiu correr e pedir ajuda em uma residência nas proximidades. Ele passou por internação médica e sobreviveu. Segundo a Polícia Civil, o inquérito já foi concluído e agora deve seguir para análise do Ministério Público Estadual (MPE).