Um homem de 35 anos teve um prejuízo financeiro ao cair no golpe do carro quebrado. O caso foi registrado ontem. Conforme consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, a uma pessoa se passou por um parente da vítima e afirmou que estava com o carro quebrado perto de Sorriso. O estelionatário explicou que precisava de, pelo menos, R$ 600 para pagar o conserto do veículo.
A vítima então transferiu R$ 200 e ainda depositou o restante, cerca de R$ 400, em um caixa eletrônico. O homem desconfiou que o suposto parente estava demorando para retornar a ligação telefônica e resolveu entrar em contato com a família, quando acabou descobrindo que havia caído em um golpe.
Os valores foram transferidos para a conta de uma mulher e os dados devem ser repassados para a Polícia Civil, que passa a investigar a denúncia. Até o momento, ninguém foi preso.
Em outubro, também em Sinop, um caso bastante semelhante foi registrado. Uma mulher de 33 anos procurou a delegacia, relatando que um homem, se passando por seu sobrinho, ligou e disse que estava indo em sua casa. Minutos depois, o suposto parente retornou a ligação, desta vez dizendo que seu carro havia quebrado perto de Sorriso e que precisaria de um depósito de R$ 1,5 mil para pagar o conserto mecânico.
Sem desconfiar de nada, a vítima foi até uma agência bancária e efetuou o depósito da quantia solicitada pelo suspeito. Após depositar o dinheiro, a sinopense ligou para o sobrinho verdadeiro, que disse não ter conhecimento da situação, pois estava em Rondonópolis. Somente então a mulher percebeu o golpe e procurou a polícia.
Uma semana depois, outra sinopense quase foi a segunda vítima. Ela relatou que uma pessoa, se passando por parente, fez contato dizendo que estava a caminho de Sinop para vê-la. Horas depois, o suspeito retornou a ligação, desta vez para dizer que estava parado na estrada, pois seu carro havia quebrado. Ele então passou outro número para a vítima ligar, dizendo que era do mecânico.
Ao ligar para o suposto mecânico, este pediu a quantia de R$ 1,5 mil pelo conserto do carro. Porém, antes de efetuar o depósito, a vítima preferiu “checar” a informação e ligou para o seu verdadeiro primo, que, ao dizer que desconhecia a situação, confirmou que se tratava de um golpe.