A polícia depende do resultado do exame de DNA feito com amostras de sangue colhidas nas roupas dos acusados e das vítimas para concluir as investigações do assassinato de Silvia Bertolazi, 40 anos, e sua filha Renata, de 12 anos.
Nivaldo Moreira Kienen e Simone Simoni Relhers estão presos desde o dia 17 de fevereiro, dois dias após o crime, mas continuam negando a autoria dos golpes de faca e martelo que mataram mãe e filha. Os dois se contradizem e se acusam. O mandado de prisão preventiva já foi renovado e vence nos próximos dias.
A polícia já ouvu testemunhas que viram o casal entrar e sair da casa, e acredita que os dois participaram, devido a brutalidade. A hipótese de crime passional é trabalhada.
Silvia e sua filha foram mortas na casa em que residiam, na rua das Seringueiras, no bairro Jardim Botânico. Os corpos foram encontrados por outra filha de Silvia, que foi visitar a mãe. O filho caçula, que também estava na casa, levou uma martelada na cabeça, mas sobreviveu.
A polícia também fez a reconstituição do crime, mas não conseguiu elucidar a ação do casal, que morava a cerca de 100 metros da casa em que mãe e a filha foram assassinadas.