A secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que com apoio da Polícia Militar desarticulou uma exploração ilegal de minhocuçu em uma área rural de Nobres (121 km de Cuiabá) e identificou produto com origem de fauna silvestre em um estabelecimento comercial de Rosário Oeste (103 km de Cuiabá). A operação de fiscalização foi realizada, ontem.
Conforme o registro, foi identificada atividade ilegal de extração de minhocuçu no distrito de Bom Jardim. No local, a equipe constatou solo revolvido (preparação para o plantio, invertendo suas camadas para criar um ambiente mais solto e aerado), instrumentos de escavação e estruturas de irrigação indicativas de exploração em andamento.
Três homens foram avistados no momento da atividade, mas fugiram para a mata ao perceberem a aproximação das equipes. Porém, um dos envolvidos foi detido nas proximidades de uma pousada e identificado, informou a secretaria.
O suspeito relatou trabalhar sob ordens de um homem, apontado como responsável pela exploração ilegal de minhocas na região. Segundo o relato, os trabalhadores atuavam em condições degradantes, dormindo ao relento e recebendo apenas parte da produção como pagamento. Também foram apreendidas as ferramentas utilizadas na escavação e irrigação e 1 tarrafa, petrecho de pesca proibido em Mato Grosso por seu caráter predatório. A multa lavrada é de R$ 5,7 mil.
Outra ação ocorreu na última segunda-feira após uma denúncia anônima sobre o comércio às margens da rodovia BR-163/364. No estabelecimento, a equipe identificou a guarda irregular do produto de origem de fauna silvestre armazenado em um freezer, além de 1 freezer horizontal e 1 tarrafa. O responsável pelo estabelecimento não foi localizado, tendo fugido para área de mata ao perceber a presença policial. O auto de infração será lavrado posteriormente e a multa estimada é de R$ 12 mil.
“O trabalho de fiscalização a comércios também faz parte da rotina do setor, seja fiscalizando as declarações de estoque ou vistorias a estabelecimentos que comercializam pescado de modo geral (peixarias, mercados, restaurantes e pesqueiros), para conferência da origem do pescado vendido”, explica o Coordenador da Fiscalização de Fauna da Sema, Alan Silveira, através da assessoria.
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