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Rondonópolis: ex-PM mata homem dentro do hospital regional

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O servidor do Hospital Regional de Rondonópolis, Alex Soares da Costa, de 33 anos, foi morto a tiros, na manhã de ontem, por volta das 10h30, dentro daquela própria unidade hospital. O crime teria sido praticado por um colega de trabalho de Alex, o vigia e ex-policial militar Denilson Francisco Regis, de 40 anos de idade, que se encontra foragido.

Segundo informações do diretor do Hospital Regional, o médico Enio Ricardo Pereira Júnior, logo após os fatos, ele se encontrava em seu gabinete no hospital quando ouviu os estampidos e recebeu uma ligação da clínica ortopédica, que fica próxima ao posto de enfermagem onde aconteceu o fato, de que um servidor teria efetuado vários disparos contra outro servidor.

O caso chocou os servidores, a direção e os pacientes da unidade. Pelo menos umas vinte pessoas teriam presenciado o crime, já que no posto de enfermagem e corredores próximos havia muita gente circulando. A advogada do hospital, Isia Maria Farias, estava próxima do local e presenciou quando Denilson Francisco teria chegado armado e, sem mais nem menos, desferiu um tiro na nuca do maqueiro Alex Soares, que caiu e então o agressor efetuou mais quatro disparos em seu rosto, abandonando o local em seguida e fazendo ameaças às pessoas para que saíssem da frente. O agressor, que estava de capacete, escapou pela ala da pediatria, ganhou a rua Dom Aquino, que fica nos fundos do hospital e provavelmente utilizando uma moto, fugiu tomando rumo ignorado.

O maqueiro foi socorrido imediatamente e encaminhado ao Centro Cirúrgico da Unidade de Tratamento Intensivo- UTI, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, mas devido a gravidade dos ferimentos, não resistiu e morreu pouco depois do meio dia.

O diretor do hospital recebeu a imprensa logo após os fatos e externou a sua indignação com a violência praticada por um servidor contra outro colega no interior da unidade hospitalar. “Eu realmente estou chocado com essa situação. Eu jamais esperaria uma reação desse tipo aqui dentro do hospital, onde a gente que acredita que estamos imunes a esse tipo de situação, mas não temos essa imunidade toda que aparentamos ter”.

Durante a entrevista, o diretor do Regional informou que o suspeito apresentou erros de conduta e respondia a alguns inquéritos administrativos na unidade, tendo inclusive, por conta disso, feito algumas ameaças contra a vida do próprio diretor.

Denilson Regis trabalhava na área de segurança e atuava como vigia e porteiro desde julho de 2004, quando entrou para o hospital.

Alex Costa começou a trabalhar em setembro de 2001 e, ultimamente, atuava como maqueiro, movimentando pacientes no interior da unidade hospitalar.

O suspeito é tido pelos colegas de trabalho como uma pessoa difícil, bastante agressiva, e devido a esse comportamento e a uma eventual rixa antiga entre ele e o maqueiro, provavelmente motivada por questões de trabalho, ou até mesmo por questões de foro íntimo envolvendo mulheres, pode ter desencadeado essa fúria que resultou na execução e morte do servidor público Alex Costa. “Porém, tudo isso são conjunturas. Somente com a prisão do suspeito é que os fatos serão esclarecimentos”, disse um policial à reportagem.

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