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Quadrilha acusada de lavar R$ 72 milhões em Sorriso comprava e vendia carros de luxo; sete presos

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Só Notícias/Kelvin Ramirez e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A Polícia Civil de Sorriso deflagrou, esta manhã, a operação Xeque Mate para cumprir ordens judiciais contra quadrilha por crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de dinheiro, movimentando cerca de R$ 72 milhões. De acordo com o delegado-geral, Mário Demerval, a quadrilha vem sendo investigada há dois anos. Foram presas sete pessoas, sendo seis alvos em Sorriso e um em Cuiabá. Foi cumpridos mandados também em Nova Canaã do Norte, Cuiabá e em Toledo (PR).

“Além da prisão desses suspeitos, envolveu o sequestro de imóveis desses envolvidos e também visando a receptação de defensivos agrícolas, soja, lavagem de dinheiro e outros crimes. Foram envolvidas 77 pessoas nessa operação, sendo 62 policiais civis, divididos em 18 equipes de quatro policiais civis cada. Contamos com apoio de servidores da Politec e também do Ciopaer”, explicou, Demerval. 

Conforme o delegado Bruno França, o grupo realizava a lavagem de dinheiro principalmente por compra e venda de carros de luxos. “Existem outros que estamos em perseguição para tentar capturar, mas nessa operação já foram apreendidas 22 pessoas. Durante os dois anos de investigação, eles atuavam comprando defensivos agrícolas, cargas de soja roubadas e revendendo e lavando dinheiro, que era feito de várias formas. Em sua maioria em compra e venda de carros de luxos, que eram comprados com o dinheiro ilícito e colocados à venda em garagem de automóveis”, revelou 

“Teve prisões em flagrantes por posse ilegal de arma de fogo, posse de defensivos proibidos, posse de medicamentos para venda. Esses flagrantes foram lavrados, além do cumprimento das prisões. Fizemos o pedido judicial do sequestro de bens, onde ele é utilizado para ressarcir o dano causado pela atividade criminosa. Acho improvável que eles tenham o dinheiro lavado para ressarcir a cidade”, destacou Bruno. 

Franca reforçou que a investigação prossegue após apreensão de computadores e aparelhos celulares dos suspeitos. “Essa operação continua, a investigação não terminou, pois toda vez que deflagramos uma operação não seja nada mais valioso para Polícia Civil que a informação. É melhor que arma, veneno, droga e qualquer coisa. Foram apreendidos vários computadores, celulares que vão acarrear em novas operações”, concluiu. 

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