O secretário de Administração, Cesar Zilio, se reuniu, esta tarde, com investigadores da Polícia Civil e escrivães que completam 2 meses de greve na próxima quinta-feira e detalhou extra-oficialmente proposta para encerrar a greve. A “oficial só será apresentada a partir do momento que o movimento grevista for encerrado”, informou. O Estado propõe aumento progressivo para policiais em início de carreira chegando a R$ 3,9 até o fim de 2014, a partir de um reajuste anual. Assim, como Zílio que representa o Governo não dá certeza em sua fala, os sindicalistas também não informaram se vão suspender a greve. A categoria foi reconhecida como nível superior desde 2004, não teve os salários readequados permanecendo como base o valor pago aos profissionais de nível médio no Estado, de R$ 2,3 mil. O pleito durante a greve sempre foi salário inicial de R$ 3,5 mil e para final de carreira, após 30 anos de serviço, R$ 10 mil.
Tanto a presidente do Sindicatos dos Escrivães, Genima Evangelista, quanto Cledison Gonçalves, do Sindicatos dos Investigadores (Siagespoc) não se mostraram contentes com o desenrolar de mais uma reunião. Contudo, ficaram de fazer assembleia e decidir se voltam ao trabalho. Avaliou que a proposta ainda não é a ideal, mas reconhecem que melhorou em relação às últimas propostas já apresentadas e rechaçadas em outras reuniões.
A greve dos investigadores e escrivães começou no dia 1º de julho e foi suspensa após 13 dias, para que o governo pudesse apresentar uma proposta de reajuste salarial. Mas sem acordo, o movimento grevista foi retomado. No Estado existem, de acordo com o sindicato, 1.760 investigadores e 380 escrivães que cruzaram os braços e travaram as investigações e registros de ocorrências nos 141 municípios mato-grossenses.
(Atualizada às 21:11h)