17 presos que participaram da rebelião, que durou cerca de 70 horas no presídio Ferrugem em Sinop, passarão hoje por exames de corpo de delito. O exame foi uma das reivindicações feita pelo grupo durante a rebelião, e foi aceita pela comissão que operou as negociações.
O grupo será escoltado pelo Comando de Operações Táticas de Alto Risco – COTAR – até o Instituto Médico Legal (IML) do município. Segundo major Antônio Mário Ibanez, apenas 17 dos 28 rebelados solicitaram exames. Os detentos alegam que estão sendo espancados.
Além dessa reivindicação os rebelados apresentaram uma lista com 22 exigências, mas apenas duas foram atendidas: visita quinzenal da comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e o exame. A rebelião só terminou no domingo de manhã com a morte de um dos detentos. Antonio Carlos de Farias, o Fofão, 35 anos, foi morto dentro da ala na madrugada de domingo. Ele tinha sido transferido em janeiro de Cuiabá.
Os três carceireiros que eram mantidos reféns desde o início da rebelião, na quinta-feira, foram liberados sem ferimentos.