A Polícia Federal começou interrogar ontem, em Sinop, as 29 pessoas que foram presas na região Norte, nos municípios de Sinop, Alta Floresta e Paranaíta, sob acusação de grilagem e invasão de terras indígenas, e genocídio. Os depoimentos devem prosseguir hoje. A operação foi deflagrada na última quinta-feira na região, e recebeu o nome de Kayabi.
Os acusados devem continuar presos por 30 dias. A PF deve continuar na região para cumprir outros mandados de prisão. Um total de 105 foram autorizados. Em Sinop, faltam cumprir 3, sendo um engenheiro florestal e dois empresários do ramo de recuperação de máquinas agrícolas. Uma mulher foi presa na quinta-feira.
O advogado de alguns dos acusados disse que a acusação que mais pesa contra as pessoas é de genocídio contra as etnias indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruki, que vivem na reserva Kayabi.