Investigadores da Polícia Civil prenderam na manhã de hoje, mais duas pessoas suspeitas de envolvimento com a execução do prefeito de Porto Estrela (Médio Norte, a 240 km de Cuiabá), Flávio Faria, de 76 anos.
Estão detidos na Delegacia Municipal de Barra do Bugres, na mesma região, o empresário Paulo de Oliveira e o filho dele, Cleyton Maradona de Oliveira.
Nas investigações, a Polícia apurou que Oliveira – dono de um posto de combustível -, era o maior credor da Prefeitura de Porto Estrela. A revolta do empresário teria começado assim que Flávio assumiu a Prefeitura.
“Só vou pagar daqui para frente as notas de despesas já empenhadas”, teria dito o prfeito após tomar posse. Como a dívida da Prefeitura com o posto de Oliveira era muito alta, o empresário se revoltou ao ponto de ir até a fazenda do prefeito tomar satisfações.
Nas investigações a Polícia também descobriu, que Cleyton também teria ido até a mesma fazenda cobrar a dívida e logo sem seguida teria comprado uma arma de fogo, possivelmente um revólver calibre 38.
A arma, no entanto, ainda não foi localizada nas investigações e nas buscas realizadas na casa dos acusados. O revólver teria sido vendido para um motorista de carreta que passou logo em seguida ao crime pela cidade de Posto Estrela
Ainda segundo as investigações da Polícia, o mesmo Cleyton teria sido visto junto com um dos dois homens contratados para matar Flávio. A Polícia também investiga a ida de Cleyton até a cidade de Cáceres (Oeste, a 220 km de Cuiabá), viagem feita para levar os dois matadores.
O prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias foi assassinado com três tiros de revólver na noite de 11 de outubro deste ano quando chegava a fazenda dele, na zona rural, a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade. Os matadores de aluguel estavam de tocaia e atingiram o prefeito duas vezes na cabeça e uma no pescoço, matando-o na hora.
Um funcionário da fazenda contou para a Polícia, que no momento da execução não havia luz elétrica na cidade. Quando chegou em casa, Flávio ainda chegou a conversar com empregado, que ao sair e chegar próximo a segunda casa da fazenda, escutou os tiros e viu um vulto se movimentando rapidamente.