
Segundo as investigações, dois dos acusados eram responsáveis pela folha de pagamento do grupo e induziam os diretores a erro, apresentando planilhas de folha de pagamentos falsas para aprovação. Após aprovados os pagamentos, os suspeitos alteravam a conta corrente beneficiária de alguns depósitos para a conta deles.
Ainda segundo a polícia, a suspeita, que é ex-funcionária das empresas e atualmente trabalhava como secretaria pessoal do dono de todo grupo, sabia de todo esquema e passava informações para seus comparsas, recebendo quantias em dinheiro, oriundas dos desvios. Com base nas investigações, os policiais fizeram a prisão em flagrante do trio logo após obterem a vantagem ilícita, através de uma transferência para a conta de um deles. Os suspeitos foram detidos em seus locais de trabalho.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Eduardo Rizzoto de Carvalho, os primeiros levantamentos apontam que “a média mensal de desvios era de R$ 50 mil, porém, em dezembro de 2018, aproveitando o período de pagamento de 13º salário, os suspeitos desviaram mais de R$ 100 mil”, disse, através da assessoria.
Os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa.


