Uma operação de fiscalização conjunta denominada “Web e Boy I”, entre a Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiro Militar, Juizado da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária Municipal e representantes da Secretaria Municipal de Fazenda, realizada sábado, resultou na fiscalização de 14 estabelecimentos comerciais e na interdição de 10 deles, por falta de alvará de funcionamento ou em desacordo com as normas vigentes de segurança.
O comandante do 5º BPM, tenente-coronel Pery Taborelli, coordenou as ações da PM. Conforme o comandante, foram apreendidos ainda cinco veículos que estavam com a documentação irregular e seis adolescentes que estavam nos bares, desrespeitando a portaria da 6ª Vara da Infância e Adolescência que regula a permanência de menores em logradouros públicos à noite. Segundo a portaria, a permanência de menores de 18 anos em locais públicos ou na rua após as 22h, só é permitida com a presença dos responsáveis. Na verdade, a medida já existia desde 2007, mas só passou a ser cumprida há apenas uma semana por intermédio do novo comandante e tem apresentado resultados bastante satisfatórios quanto à redução dos índices de ocorrências envolvendo menores de idade.
Em uma lanchonete e pizzaria, a operação integrada encontrou diversas irregularidades. Dentre elas, o trabalho de menores de forma ilegal, o que resultou na condução da proprietária e de três menores até o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc).
O estabelecimento também não contava com alvará do Corpo de Bombeiros e nem licença da Vigilância Sanitária e Polícia Judiciária Civil. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária e Secretaria da Receita do município até a devida regularização.
Num dos locais fiscalizados também foi realizada a apreensão, pela Polícia Civil, de 26 carteiras. O material não possuía nota fiscal o que levanta suspeitas quanto à origem duvidosa, provavelmente oriunda do Paraguai.
A PM ainda realizou a apreensão de uma motocicleta 125 Biz, de cor preta, que estava estacionada em frente do estabelecimento com documentação irregular.
Agora, os locais interditados deverão regularizar a sua situação legal perante a prefeitura municipal e organismos de segurança, para poderem retomar as atividades comerciais.