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Polícia Federal já prendeu 31 suspeitos na segunda fase da Operação Furacão

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A Polícia Federal prendeu 31 pessoas no Rio de Janeiro durante a segunda fase da Operação Furacão, que investiga crimes como corrupção e envolvimento com jogos ilegais. O balanço da nova etapa da operação, iniciada ontem (19), foi divulgado pela assessoria de imprensa da PF. No total, 36 mandados de prisão preventiva foram expedidos pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Os presos foram levados para a custódia da chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Oito pessoas estavam detidas desde a primeira fase da operação e tiveram o mandado de prisão renovados. Entre elas, três bicheiros e cinco responsáveis pelo pagamento de propina a servidores públicos estaduais e federais envolvidos no esquema para a exploração de jogos ilegais.

Na segunda fase da operação foram presos dois policiais federais, 18 policiais civis e um militar. Os outros dois detidos, segundo a PF, são pessoas que faziam o pagamento de propina. Na manhã de hoje, todos devem ser levados ao Instituto Médico Legal (IML), onde serão submetidos a exames de corpo de delito. Eles devem ser ouvidos pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, mas a Polícia Federal não divulgou quando os depoimentos devem começar.

A PF ainda está a procura de dois policiais civis e de três responsáveis pelos pagamentos de propina. A realização da operação em duas fases faz parte da estratégia da operação, segundo a assessoria da PF. Além disso, com as investigações realizadas na primeira fase, foi possível mapear todos os integrantes do esquema.

O esquema de venda de liminares para permitir o funcionamento de casas de bingos e de máquinas caça-níqueis, desmembrado pela Operação Furacão, era dividido em diferentes níveis, conforme o processo divulgado pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho.

No processo judicial, são identificados os líderes da organização, os intermediários, que fariam o pagamento de propinas, e os funcionários públicos, que liberariam informações privilegiadas. Além disso, são apontados juízes e desembargadores, que teriam recebido dinheiro em troca de decisões favoráveis aos membros da organização.

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