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Polícia Federal implanta em Mato Grosso gestão eletrônica de segurança privada

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A Polícia Federal realizou na última quarta-feira, em Cuiabá, uma solenidade de implantação do sistema de Gestão Eletrônica de Segurança Privada (GESP). A implantação do sistema está em fase final pelo Brasil, faltando apenas os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará. O GESP estabelecerá interface on-line entre as empresas de segurança privada e o Departamento de Polícia Federal. O sistema vai modernizar a atuação da Delegacia de Segurança Privada (DELESP) que hoje despacha manualmente os processos de revisão de alvará, cadastramento das empresas e compra de armas, por exemplo, agilizando a tramitação dos processos administrativos da segurança privada.

A implantação em Mato Grosso foi realizada pelo coordenador Geral de Controle da Segurança Privada, Adelar Anderle. Outras autoridades estiveram presentes na ocasião, como os presidentes da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), Jerfferson Simões, do Sindicato das Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores de Mato Grosso (Sindesp/MT), Maurício Alves, e a delegada Chefe da DELESP/MT, Luciana Midon Campos da Luz.

O sistema GESP agiliza a comunicação entre a Polícia Federal e as empresas de segurança privada e tornará desnecessária a manipulação de papéis. Hoje, para conseguir uma certificação para compra de armas ou mudar os uniformes profissionais, a empresa encaminha um processo físico com a documentação exigida para a DELESP, que após passar por inúmeras etapas, envia para Brasília. “Em Mato Grosso, o GESP diminuirá os trâmites com o Departamento de Polícia Federal em pelo menos metade do tempo atual”, avaliou a delegada Luciana Midon.

Segundo o presidente do Sindesp – MT, Maurício Alves, o GESP será um divisor de águas no setor de segurança privada. Estima-se que em Mato Grosso, mercado com cerca de 10 empresas de segurança privada, o tempo de implantação geral do sistema seja de 90 dias, sendo que após esse período todo o processo será apenas eletrônico. “Num primeiro momento as empresas farão apenas o recadastramento e, após a implantação em todo o país, começam os processos de solicitações, data prevista para o mês de setembro”, frisou Alves, ao dizer que o GESP vai estabelecer uma interatividade maior entre as empresas e a Polícia Federal, além de promover o nivelamento dos vigilantes, combatendo a clandestinidade.

O GESP é composto pelo módulo Programa Gerador de Demandas que será o responsável pela geração dos processos, disponibilização das críticas, impedimentos e necessidades de ajustes dos processos. Dessa forma, toda situação do processo terá seu andamento informado on-line ao empresariado do setor. “Os processos só serão transmitidos quando atenderem aos requisitos básicos para a sua expedição no programa. Aproximadamente 80% dos fatores que exigem correção do processo já estarão contemplados no primeiro nível de crítica que é feito pelo próprio programa. Com isso, chegarão à Polícia Federal apenas os processos que realmente possam ser avaliados”, afirmou o coordenador Geral de Controle da Segurança Privada da Polícia Federal, Adelar Anderle.

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