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Polícia fecha fábrica clandestina de manuseio de ouro, apreende veículo e dinheiro em MT

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Redação Só Notícias (fotos: assessoria)

Dois homens que atuavam com o comércio ilegal de ouro foram presos em flagrante pela Polícia Civil, ontem, em uma ação conjunta das equipes da Delegacia de Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá) e Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Cuiabá. A ação resultou na apreensão de 5,6 quilos de ouro, um veículo de luxo, munições calibre 9mm, além de dinheiro em moeda nacional e dólares. 

As diligências iniciaram após os investigadores receberem informações passadas pela equipe da Denarc de Cuiabá de que um veículo Cherry Tiggo 8 estaria na cidade transportando grande quantidade de dinheiro e/ou entorpecentes. Com base nas informações, os policiais iniciaram as buscas pelo veículo, que foi localizado estacionado em frente a uma casa, no bairro Santa Cruz.

Os policiais realizaram o monitoramento do local, flagrando o momento em que os dois suspeitos saíram da residência e entraram no veículo, sendo realizada a abordagem logo em seguida.  Questionados, os suspeitos, segundo a polícia, inicialmente negaram que estavam na residência, o que levantou ainda mais suspeitas de algo ilícito no local. Os policiais, então, retornaram à casa, onde foi encontrada grande quantidade de ouro de diversos tamanhos e uma estrutura semelhante a uma fábrica de fundição e soldagem de barras. Também foram encontradas na residência 17 munições calibre 9 mm, que estavam na gaveta de um escritório, além de celulares e notebook. 

Questionado sobre os materiais e sobre as munições, o responsável pela residência disse que trabalhava com a compra e venda de ouro e que também era (CAC), porém não apresentou nenhuma documentação que comprovasse os fatos. Na casa do suspeito em Cuiabá, a equipe da Denarc apreendeu R$ 4,4 mil (em moeda brasileira) e 4,4 mil dólares.

Diante dos fatos, os dois suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Pontes e Lacerda e autuados em flagrante pelos crimes de adquirir, transportar, industrializar e comercializar matéria-prima da União sem autorização legal e posse ilegal de munições. A ação resultou em um prejuízo estimado de R$ 3,3 milhões aos presos, segundo a polícia.

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