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Polícia faz orientações sobre golpes aplicados por quadrilha em Mato Grosso

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Após prender 13 estelionatários e cumprir 21 mandados de busca e apreensão contra uma associação criminosa que aplicou golpes em mais de 800 pessoas, as Polícias Civis de Mato Grosso e São Paulo divulgam dicas orientativas que fazem referência ao “modo” como golpistas agiam dentro e fora de presídios do Estado.

De acordo com o delegado Éverson Contelli, de São Paulo, a operação Adrenalina, desenvolvida em conjunto pela PJCMT e PCSP, permitiu que fossem colhidas relevantes informações do grupo criminoso. “A operação tem três objetivos principais. Dois já foram cumpridos, a produção de provas que desvelem autoria e materialidade, e a interrupção da série criminosa de condutas prejudiciais à sociedade, realizadas pelo telefone”.

A terceira meta é promover orientação detalhada junto à comunidade. “É de extrema importância para a Polícia Civil dialogar com a população para evitar que estes crimes aconteçam. Esperamos que com conhecimento, a população se torne preparada para responder de forma adequada à eventual abordagem criminosa. Para isso, com base nos quatro meses de investigações da Operação Adrenalina percebemos que cuidados básicos podem evitar muitos crimes”.

Golpe do Médico da UTI – nesta modalidade um desconhecido se identifica pelo telefone como sendo diretor clínico de hospital, normalmente não dispõe de conhecimento técnico científico sobre tratamentos médicos e, por isso, menciona exames absurdos. O estelionatário trabalha com a fragilidade da família que tem um parente internado.

Como evitar: desconfie de qualquer pedido de dinheiro pelo telefone proveniente de hospitais; contrate eventuais exames diretamente em uma clínica ou hospital; em caso de telefonema procure confirmar os nomes de todo o corpo clínico e retorne imediatamente a ligação para o hospital pelo número do telefone que você dispõe, nunca ao número fornecido pelo interlocutor; não deposite quantias em contas de desconhecidos.

Golpe do Falso Representante do MPF ou CGU – as vítimas escolhidas são secretários de educação de municípios. Neste tipo de golpe o interlocutor se identifica como sendo membro do Ministério Público Federal (MPF) ou da Controladoria-Geral da União (CGU). Normalmente não dispõem de conhecimento técnico jurídico ou contábil sobre eventuais convênios do Município e, por isso, conta com as informações da própria vítima e dos funcionários da pasta. O estelionatário trabalha com a hipótese de que a fiscalização causará algum tipo de prejuízo às vítimas.

Como evitar: desconfie de qualquer fiscalização por meio de telefone; em caso de telefonema procure confirmar os nomes dos funcionários e entre em contato com o responsável pelo órgão ou instituição; lembre-se que funcionários públicos não podem solicitar ou exigir dinheiro.

Golpe do Falso Sequestro – um desconhecido se identifica como sequestrador, não sabe com quem está falando e não dispõe de qualquer informação, mas conta com o nervosismo da vítima para obter informações.

Como evitar: mantenha a calma e não mencione nome de qualquer familiar que você imagina ser a vítima; em caso de telefonema procure ganhar tempo e entre em contato com o familiar (por outro telefone, por exemplo); nunca deposite quantias em contas de desconhecido; não acredite que ele está lhe observando. Provavelmente o golpista sequer sabe chegar à sua cidade ou bairro.

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