sexta-feira, 26/abril/2024
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Tecnologia desenvolvida pela Embrapa facilita produção de brotos de soja

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O Tecnobroto é um equipamento desenvolvido pela Embrapa para produzir brotos de soja, de forma automatizada e sem produtos químicos. “O Tecnobroto é de baixo custo e pode ser desenvolvido por comunidades, associações de produtores e agricultores familiares”, explica Marcelo Álvares de Oliveira, da Embrapa Soja, um dos pesquisadores que desenvolveu a tecnologia. A Embrapa disponibiliza gratuitamente a tecnologia para montagem do Tecnobroto.

O custo da montagem do equipamento é de aproximadamente R$3 mil. Para construir o equipamento, são necessários os seguintes componentes: caixas d’água de capacidade de 100 litros; bombas de drenagem de água, mangueiras de PVC, bicos de aspersão, bomba de PVC para funcionar como depósito de água, “timers” para controle de frequência e tempo de irrigação, materiais elétricos, materiais hidráulicos, peneiras, sistema controlador de temperatura da água e boia para controle do nível da água no reservatório.

Álvares de Oliveira diz que a produção do broto de soja leva entre três e sete dias e pode ser feita em qualquer época do ano sem a necessidade de solo, de fertilizantes, de agrotóxicos e de luz solar direta. “Para cada quilo de semente de soja, produzimos cerca de 2,5 kg de brotos”, explica.

Os brotos são apreciados na culinária por seu paladar agradável e alto valor nutritivo. O feijão-mungo é a espécie mais utilizada para produzir broto de feijão (moyashi). A exemplo do broto de feijão, a produção de brotos de soja é mais eficiente com sementes pequenas.  A BRS 216, cultivar de soja da Embrapa, apresenta características adequadas para produção de brotos, pois suas sementes são pequenas e possuem peso de 100 sementes igual a 10,4 gramas.

Para Marcelo Álvares, além de paladar agradável, os brotos de soja têm alto valor nutritivo, devido principalmente ao alto teor de proteína. Como a vida de prateleira dos brotos de soja, mesmo em geladeira, é de dois a três dias, o pesquisador recomenda que o excedente seja utilizado para produção de conserva.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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