“O coronel João Bosco é um oficial da reserva da Polícia Militar. Ele foi reformado e está aposentado. Portanto, não cometeu nenhum ato de transgressão disciplinar contra a PM. O que ele cometeu foi um crime de competência comum. Quem vai investigar o que ele teria cometido é a Polícia Civil. Isso é o que determina a lei”. A afirmação foi feita, agora há pouco, pelo coronel Antonio Benedito Campos Filho, comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso.
A dupla tentativa de homicídio já está sendo investigada por policiais do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc-Norte) do bairro Planalto desde a manhã dce hoje, logo após ter recebido boletim de ocorrência da Polícia Militar.
O coronel aposentado João Bosco da Silva está sendo acusado de disparar vários tiros, possivelmente de uma pistola, dentro da Loja Maçônica “Filhos de Hiran”, no Jardim Itália, em Cuiabá.
As balas, segundo informações de testemunhas que estavam no local por volta das 2 horas da madrugada de domingo, atingiram César Vidotto, coordenador da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania Social (Setecs), e José Dimas Matar.
Os dois foram medicados no Hospital São Mateus, mas apenas Vidotto foi liberado pois não apresentava nenhum risco de morte. José Dimas, no entanto, que levou um tiro no abdome, continua hospitalizado, podendo passar por cirurgia hoje.
Os motivos dos disparos ainda não foram esclarecidos. O coronel não foi preso.