
De acordo com o delegado Waner dos Santos Neves, o objetivo da ação policial é esclarecer o crime homicídio e o envolvimento deles com uma organização criminosa. “Chegamos até os acusados através de investigações. Foram decretadas as prisões preventivas (tempo indeterminado). Os cinco têm envolvimento com a morte. Eles todos pertencem a uma facção e receberam ordem para matar e, com isso, identificamos os autores”.
Conforme registrado em boletim de ocorrência, a Polícia Civil descobriu um plano para a execução de duas pessoas no município, identificadas como o “preto e o branco”. Com informações obtidas por meio de investigações, os policiais ficaram sabendo do provável homicídio que ocorreria nas proximidades de um bar, na avenida Dante Martins de Oliveira.
A Polícia Militar foi avisada e se deslocou até o estabelecimento. Durante o trajeto, porém, foi informada de um homicídio em outro local (rua dos Lírios). Os militares foram ao endereço indicado e encontraram Marcelo sendo atendido pelo Corpo de Bombeiros. Em seguida, o óbito foi constatado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada.
Segundo registrado no documento policial, o primeiro diálogo por telefone, no qual eram combinadas as mortes das duas pessoas, ocorreu antes do assassinato de Marcelo. Após o homicídio, em outra conversa, um dos suspeitos pede para o outro acusado enviar fotos para comprovar a execução.
Os policiais conseguiram o endereço e foram até a casa de um dos acusados, no bairro Aeroporto, onde a mãe dele deu autorização para a busca. No quarto do suspeito, os militares encontraram R$ 450 em dinheiro e um objeto com resquícios de “substância análoga à maconha”.
O acusado, que não estava em casa, acabou sendo preso, posteriormente, em um hotel no município. Ele foi encaminhado para a delegacia municipal e o caso segue sob investigação.
Marcelo foi sepultado em Guarantã do Norte, no último domingo.



