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PM abre inquérito para investigar ação de policial que resultou na morte de adolescente em Sinop

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (foto: Só Notícias)

A Polícia Militar confirmou, há pouco, que abrirá um inquérito para investigar a morte do adolescente de 17 anos, baleado por um policial militar e não resistiu ao ferimento na última sexta-feira, em Sinop. O jovem estava em uma motocicleta e não teria obedecido à ordem de parada dos policiais, conforme a versão dos militares registrada no boletim de ocorrência. No esclarecimento que ainda será investigado, o menor teria colocado a mão na cintura e ameaçado sacar uma arma.

“Estamos instaurando o inquérito policial, afim desse instrumento que tenhamos a verdade sobre o que ocorreu no dia 31 de dezembro. Qualquer coisa que a gente responder agora seria leviandade da nossa parte, em fazer um julgamento da ação dos policiais, quanto dos que estavam na motocicleta. Provas documentais, testemunhais, periciais e todos esses elementos terão um fechamento do inquérito. Temos as questões de imagens, obviamente o encarregado que instrua o inquérito policial fará esse pedido das imagens no momento oportuno”, explicou, o tenente-coronel, Ziulmar da Costa Silva.

A equipe policial relatou que foi abordada por uma mulher, no centro de Sinop, a qual contou que havia sido assaltada por dois homens em uma moto de cor preta e “escapamento barulhento”. A vítima afirmou que teve a bolsa levada pelos criminosos, que fugiram sentido bairro Boa Esperança.

Os policiais iniciaram rondas para tentar localizar os suspeitos. No cruzamento da avenida dos Ingás com a avenida Dom Henrique, os militares avistaram dois homens com as mesmas características em uma motocicleta preta. Os PMs tentaram fazer a abordagem, porém, a dupla não obedeceu à ordem de parada e fugiu, segundo o tenente-coronel.

“Houve uma abordagem por  meios sonoros e luminosos, que de pronto não foram acatados pelos dois, e logo em seguida houve uma abordagem policial. Um dos policiais entendeu que um dos ocupantes da motocicleta traziam algo na região da cintura e o policial deduziu naquele momento de frações de segundos entender que poderia ser uma arma de fogo, onde ele se valeu de sua arma de fogo para repelir uma injusta agressão contra a equipe policial”, afirmou Costa Silva.

O comandante apontou que agora, um oficial já está acompanhando o caso. “Também temos interesse quanto instituição trazer essa verdade, precisamos saber também o que aconteceu naquele cenário, na situação. Já designamos um oficial para acompanhar toda essa investigação e com base nas informações que está nesse processo investigativo no final teremos uma verdade ou se aproximar dela. Existe um tempo de 40 dias para ele ser finalizado (inquérito), porém existe uma prorrogação de mais 20 dias”.

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