A Polícia Federal deflagrou, esta manhã, a Operação Dulcis, que investiga uma associação de pessoas voltada tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá e apreendeu cinco mil selos de LSD, uma das maiores apreensões em Mato Grosso, este ano. Foram cumpridos cinco mandados de buscas e apreensões e um de prisão temporária, todos em Cuiabá.
Há fortes indícios de que o líder do grupo, um ex-presidiário monitorado com tornozeleira eletrônica, usava um universitário para receber a droga, que chegava do Rio Grande do Sul, pelos Correios, era anunciado em grupos de WhatsApp e outras redes sociais restritas aos usuários conhecidos.
O investigado contava ainda com entregadores, que levavam o LSD aos compradores onde estivessem. A operação tem como objetivo prevenir e reprimir o tráfico de drogas por encomendas postais, uma vez que a compra de drogas pela internet e o envio pelos Correios tem aumentado significativamente, demonstrando uma mudança no perfil dos traficantes e usuários.
Os crimes investigados podem resultar em uma pena total de 25 anos de reclusão. O nome da operação ”Dulcis”, vem da palavra do latim dulcis, que quer dizer “doce”, como é conhecido o LSD.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande que determinou ainda o sequestro de um veículo obtido com o proveito do tráfico, comprado à vista, em dinheiro.
