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PF faz operação em 7 cidades de Mato Grosso para prender envolvidos com tráfico internacional

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Redação Só Notícias (fotos: assessoria)

A superintendência de Polícia Federal em Mato Grosso deflagrou, esta manhã, a Operação Escalada para desarticular quadrilha do tráfico internacional de cocaína. Estão sendo cumpridos 42 mandados judiciais, sendo 4 de prisões preventivas, 14 de prisão temporária e 24 de busca e apreensão. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antonio de Leverger, Poconé, Cáceres, Rondonópolis, Alto Araguaia, além de Corumbá (MS), Manaus (AM), Paulinia (SP), Bauru (SP), Uberlândia (MG), Vilhena (RO).

Até o momento, foram realizados dois autos de prisão em flagrante em razão da apreensão de armas de fogo não registrada e munições, inclusive de uso restrito, dinheiro, joias e dezenas de veículos.

A 7º Vara Federal Criminal em Cuiabá determinou ainda o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados, além do sequestro de bens.

As investigações iniciaram há aproximadamente 10 meses e estavam baseadas em Cuiabá. De acordo com as informações, droga era obtida na Bolívia e entrava no país, a partir da fronteira com Mato Grosso, sobretudo por meio de aeronaves que pousavam em pistas clandestinas em variados pontos do Estado. Posteriormente, a droga era ocultada e embarcada em caminhões em fundos falsos a fim de ser transportadas tendo como principal destino o Estado de São Paulo.

Ainda segundo a assessoria da PF, a organização criminosa movimentava grande parte de recursos financeiros e da parte de logística para o transporte da droga com a aquisição de veículos e aeronaves em nome de pessoas que nem existem.

Durante a fase de investigações, foram lavrados oito autos de prisão em flagrante que resultaram na prisão de nove pessoas. No total, foram apreendidos 3.716 quilos de pasta base de cocaína, além de uma aeronave bimotor e diversos veículos utilizados no transporte da substância ilícita ou adquiridos com valores provenientes do tráfico.

O nome da operação é em razão de alguns dos principais investigados terem experimentado um grande aumento patrimonial em tempo reduzido sem qualquer ocupação lícita que as justifique, tais como uma cobertura em apartamento de luxo e imóvel e apartamento de luxo em Cuiabá.

 

 

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