sábado, 20/abril/2024
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PCC estaria planejando ataques em mais 5 Estados, incluindo Mato Grosso

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Depois de patrocinar duas ondas de violência em São Paulo, em maio e julho deste ano, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) planeja intensificar suas ações em cinco outros estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e Espírito Santo. A meta do PCC é retomar os ataques em estados considerados vulneráveis e, num segundo momento, tentar expandir suas ações para o Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde, até agora, a resistência à organização tem se mostrado bem-sucedida.

A descoberta dos planos do PCC foi feita a partir de interceptações telefônicas de criminosos presos em São Paulo. Autoridades dos estados alvos estão trocando informações com o objetivo de frustar futuros planos do PCC. A Polícia Federal também acompanha a situação.

Nas conversas gravadas, detentos ligados à organização criminosa estimulam bandidos que estão em liberdade a migrarem para outros estados, a fim de fugir da repressão da polícia paulista.

Apontado como principal líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, chegou a enviar um comparsa a outras regiões do país para estabelecer contatos com a bandidagem local.A prioridade do PCC é o Mato Grosso do Sul e também o Mato Grosso, onde a organização realizou violentos motins no mês passado e em junho.

O Estado do MS seria o mais frágil às ações da facção. As polícias Civil e Militar estão em alerta para a possibilidade de novos ataques, sobretudo no Dia dos Pais, no próximo domingo. Autoridades, agentes penitenciários e policiais também foram aconselhados a redobrar a vigilância contra possíveis atentados.

Pela suas proximidade com as fronteiras com o Paraguai e Bolívia , os dois Estados são considerados hoje um dos principais pontos de apoio do PCC. Semana retrasada, oito integrantes do PCC foram presos na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz divisa com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Outros criminosos que atuam na região, como Irineu Pingo Soligo, continuam sendo procurados.

As informações coincidem com os dados obtidos pela CPI do Tráfico de Armas sobre a atuação de bandidos nos Estados — Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Paraná, além de São Paulo. De acordo com a CPI, em Pernambuco já foram identificadas 41 pessoas ligadas ao PCC.

Em Mato Grosso o bandido Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, condenado há mais de 100 anos de reclusão é o “braço direito” do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Mato Grosso. Era ele quem vinha conversando por telefone com integrantes da facção criminosa liderada pelo assaltante de banco Marcos Willians Herba Camacho, o “Marcola”. As conversas aconteciam de dentro do Presídio de Pirajuí, interior de São Paulo para a Penitenciária de Pascoal Ramos, em Cuiabá.

Antes de descobrir que era “Sandro Louco” o líder do PCC em Mato Grosso, a Polícia tinha como certa a liderança do assaltante de banco Márcio Lemes, o “Marcinho PCC”, que a partir daí passou a ser apenas mais um coadjuvante. Mesmo funcionando apenas como homem de apoio, “Marcinho PCC” também é vigiado dia e noite por um verdadeiro batalhão de homens da Inteligência das Polícias Civil, Militar e Federal.

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